Capítulo 25

2.5K 314 293
                                        

  Após levarem a Hannah e a Cleo para o hospital, uma médica me examina.
Quando termina Jake se aproxima de mim me dando um abraço repentino. Ele me aperta contra ele sem dizer nada e eu aproveito seu calor reconfortante.

  – Que bom que você está bem, eu senti tanto medo – Ele acaricia meu rosto se afastando.

  –  Também estou feliz por você estar bem – Olho angustiada para o carro do IML na rua – Então o Michael...?

  – É...

  – E a Cleo?

  – Ela vai ficar bem, a bala não atingiu nenhum ponto vital.

  Jake olha para trás e se volta para mim.

  – Eu tenho que sair daqui.

  Me inclino para o lado olhando na direção do Alan que está sussurrando ao telefone.

  – Mas e todos esses policiais?

  – Caralho! Então era a Cleo?! Não creio!

  Eu e Jake olhamos imediatamente para onde veio a voz e vejo Phil se aproximando de uma policial com a maior marra.

  – Ao menos a polícia estava bem preparada – Sorri de lado claramente dando em cima da oficial e chamando a atenção de outros policiais.

  – Aí, jornalistas! – Richy que surge junto a Jessy fala auto o suficiente para todos ouvirem – Alan achou a garota desaparecida! Não vão fazer perguntas?!

  Os jornalistas olham para o Richy e vão em direção a Alan apressados, rapidamente os outros policiais tentam barra-los e aquele tumulto se torna uma bagunça enorme.

  – QUAL É, ALAN? FICOU DESUMILDE? RESPONDE A MÍDIA, PÔ! – Jessy grita parecendo estar se divertindo muito.

  É uma distração! Ela olha na nossa direção e pisca em cumplicidade.

  – Vão.

  O Phil sorri para a policial e depois olha para o Jake que pega minha mão.

  – 'Tô começando a gostar dos seus amigos – Jake me puxa para longe da bagunça em direção a sua moto – Menos do Phil.

  Dou risada balançando a cabeça e quando Jake sobe na moto todos aqueles jornalistas notam a gente.

  – Ei! Aqueles que estão saindo não são os grandes heróis por trás do caso de Hannah Donford?! – Um dos jornalistas pergunta gritando.

  Me agarro a cintura do Jake montando na moto. Alguns policias correm para as viaturas (Por que parece que o Jake está se divertindo?!)
  A moto acelera ainda mais e eu começo a orar porque essa adrenalina toda não é para mim. Jake faz uma curva indo na direção contrária da saída de Duskwood. Eu abro a tela do capacete e pergunto alto por conta das sirenes altas atrás de nós.

  – POR QUE ESTAMOS INDO PARA O CENTRO?

  – OS OUTDOORS.

  (Hã?) Assim que estamos próximos do centro viaturas já estão nos cercando. Chegamos ao coração de Duskwood e Jake resolve cantar pneu para parar (EU VOU MATAR ESSE FILHO DA MÃE SE A GENTE NÃO MORRER!)

  – PARADOS E COM AS MÃOS PARA CIMA!

  Eu desço da moto e DO NADA começo a achar a situação engraçada, talvez por estar um pouco desorientada. Jake tira seu capacete e segura minha mão me olhando como se tivesse visto um fantasma.
  Sinto vontade de pular na garganta dele.

  – Só tenho uma pergunta... PRA QUÊ – Acalmo a voz – 'Cantar pneu?

  Sou interrompida pela voz do Alan que já nos alcançou (Tá em todo lugar esse satanás)

Caos Onde histórias criam vida. Descubra agora