Três vezes amor

Capítulo 8: Uma vez aquilo:

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Lição do dia: "Aprende que falar pode aliviar dores emocionais." - (William Shakespeare).

Fase 1 – Ano: 2013:

Noah-

Andamos pelo corredor escuro bem devagar e sem fazer ruído.

Não é mais tão difícil convencer meu namorado a escapar para o nosso esconderijo durante a noite. Namorado... é estranho pensar nele assim... enfim, para minha surpresa, ele anda bem safadinho.

Entramos, fecho a porta com todo cuidado, uso a madeira de sempre para dificultar a invasão de alguém.

Trocamos olhares por três segundos e vamos de encontro ao outro, ao mesmo tempo.

Bocas coladas, línguas se tocando, não tem mais de duas horas que nos beijamos e já senti falta... cinco minutos longe dele, parece uma eternidade.

Tem algo muito grave acontecendo comigo, fiquei viciado em cada beijo e toque que me dá.

Se estamos juntos, não consigo tirar minhas mãos de cima dele... Se estamos separados, não sai da minha cabeça.

As vezes me pergunto se isso é errado, mas a dúvida passa assim que coloco meus olhos nele.

Sei que estamos correndo risco, se alguém descobrir ou se o namoro não der certo, podemos perder a única família que temos, mas eu não seria capaz de me afastar de tudo que tenho sentido desde que selei nossos lábios na noite do nosso aniversário.

Desde então, me sinto vivo pela primeira vez e feliz como nunca estive.

Sempre ouço dos adultos que mereço alegrias e coisas boas, portanto, decidi acreditar nessas palavras. O Josh é a minha alegria e coisa boa.

Sem saber como, vamos parar no sofá... Por puro instinto, vou parar no colo dele, a única coisa que não para, é a minha mão que se agita por cima das suas roupas.

Segura minha cintura, deixo a boca para beijar seu pescoço, seus suspiros baixos preenchem o ambiente.

Descolo nossos corpos, tiro sua camiseta branca e jogo longe. Meus carinhos vão descendo pelo peitoral, até o abdômen firme... Toco e beijo... beijo e toco.

Desço do colo e me ajoelho no chão. Tem algo que quero fazer há algum tempo, só a ideia faz meu corpo inteiro esquentar.

Tomo coragem e puxo sua calça de moletom, lentamente. Sinto seus músculos mais tensos. Para relaxar, beijo sua barriga de um lado ao outro.

Apesar da vergonha, não me contenho porque a vontade de experimentar, é maior do que qualquer coisa.

Abaixo a cueca até o tornozelo. Ele me olha com expectativa, rosto todo corado.

(Noah) – Josh, posso fazer aquilo?

Não consigo dizer com todas as letras, mas ele entendeu. Balança cabeça e concorda com timidez.

Seguro aquele negócio duro... parece pulsar na minha mão. É estranho sentir tanta vontade de tocar... e chupar... e muito mais... é igual ao meu, também tenho um... por que o dele me deixa tão agitado?

Tento limpar a mente, não penso muito para não desistir de tudo e correr. Aproximo o rosto, passo a língua na cabeça... Ele reage com um gemido.