Capítulo 50: Última vez transa:

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Lição do dia: "Aprendi que não devo me importar com comentários que não vão mudar minha vida." - (Jô Soares).

Fase 3 – Julho/2021.





Dia 41 – Sábado:





Noah-





Não consigo tirar aquele beijo da cabeça...

A cada minuto, eu relembro e sinto tudo de novo.

Se já estava mexido, vou a nocaute quando me conduz numa dança sensual.

Milhares de pessoas em volta e parece que estamos sozinhos, flutuando pelo lugar.

A forma que me olha, nossos corpos se encaixando, suas mãos grandes e quentes sobre mim... me levam a loucura.

Um fuga digna de filmes de ação, interrompe o flerte. Mesmo assim, todas aquelas sensações estão aqui, do mesmo jeito, como se tivessem acabado de ocorrer.

De volta ao conforto da casa, me vejo desesperado pela separação próxima.

Não quero me afastar dele. Não quero que a noite termine. Não quero dormir longe.

Assim, me deixo levar pelo coração e faço exatamente o que exige: peço mais uma noite selvagem com o meu amor.

Tento ler a resposta no seu rosto e não consigo. Cada instante em silêncio, mais parece uma eternidade.

Estou apavorado com a possibilidade de ser rejeitado, porém, a chance de deitar a cabeça no travesseiro sem uma resposta concreta, é ainda mais devastadora.

Fiz uma tentativa, apostei alto e só me resta aguardar o veredito final.

Prestes a cobrar um retorno, porque a tortura já se estendia demais, ele abdica das palavras e usa de outros meios para se fazer entender.

Me puxa e me beija com gana.

Esse beijo é tão igual e ao mesmo tempo tão diferente dos outros que já trocamos. Está carregado com as minhas esperanças.

Pela segunda vez no dia, me empurra contra uma parede.

Devora minha boca com a mesma vontade que se livra das várias peças de roupa que estou usando.

Paletó, gravata, camisa, cinto, todos tem o mesmo destino: o chão frio.

Desliza os lábios pela minha pele febril. Percorre o caminho da felicidade até se deparar com obstáculos.

Leva um segundo para abrir e abaixar minha calça. Outro, para se ajoelhar e liberar meu pau duro da boxer apertada.

Reclamo da demora porque nessa circunstância, qualquer segundo conta muito. Esse é meu atual nível de tesão.

Enrosco os dedos nos seus cachos macios e não deixo espaço para dúvidas, empurro sua cabeça numa ordem silenciosa.

No momento que suga a glande pegajosa pela primeira vez, já fico fora de mim.

O que é ótimo, se intensifica sempre que me engole por inteiro.

Quanto mais fundo... perto da garganta... rápido... menos controle tenho.

Nem consigo dominar o boquete, deixo que faça o que bem entender de mim, pois, ficar a sua inteira disposição é do meu interesse.

Arranho a tinta clara para aliviar essa quentura crescente... pungente...

Três vezes amor Onde histórias criam vida. Descubra agora