Capítulo 76: Última vez admirador secreto:

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Lição do dia: "Um brinde a vida. Ela vai te matar!" - (S-Rock).

Passagem de tempo / 5 dias depois:





Fase 3 - Novembro/21.





Dia 132 - Sábado





Josh-





Termino de me vestir depressa para atender a campainha. Hoje decidi trabalhar em casa.

Abro e encontro o mesmo entregador de sempre, é mais um mimo do mesmo remetente.

Pego a encomenda surpreso, como fiquei alguns dias sem receber nada, achei que o tal admirador tinha desistido de mim e dessa conquista elaborada.

Espio dentro de uma caixa preta e encontro uma pulseira artesanal de contas azuis. No fecho de prata, tem uma cruz vazada. Esse é de longe, meu presente preferido de todos que chegaram nessa porta ou no escritório.

Embaixo da joia, pende um cartão. Descarto o envelope e leio as palavras digitadas: "Chega de segredos, quero me apresentar. Me encontre na entrada principal do Central Park, sábado que vem, 01:00 p.m."

Me jogo no sofá estarrecido, tentando digerir esse convite e a possibilidade de ficar cara a cara com essa pessoa.

Levo menos de um segundo para decidir que uma semana é tempo demais. Me recuso a esperar tanto.

Troco de roupa com o coração batendo forte. Enquanto faço isso, o bichinho da dúvida me pica sem parar. Resisto a ele. Junto as chaves e o cartão que motivou minha atitude.

Einstein disse que a vida é como andar de bicicleta, pra manter o equilíbrio, sempre siga em frente. É o que estou fazendo.

No carro, ensaio as justificativas que darei ao meu admirador para estragar o date marcado e acelerar nosso contato.

Conduzo por alguns minutos, que se tornam intermináveis. Estaciono próximo. Meus nervos estão descontrolados: mãos suando, pernas tremendo, batimentos acelerados, frio na barriga.

Medo... pânico... pavor de me jogar.

Me forço a dar passos até a casa certa. Encaro a fachada vermelha, destacada pelas portas e janelas brancas. Respiro fundo, agora é tarde para voltar atrás.

Prendo a fôlego, subo os degraus que me separam de uma nova chance. Toco a campainha e em pé na varanda, me sinto prestes a saltar de um avião, confiando cegamente no meu paraquedas.

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