Três vezes amor

Capítulo 47: Quatro vezes jogo:

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Lição do dia: "Eu aprendi que, para crescer como pessoa, preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu." - (H. Jackson Brown).

Fase 3 – Julho/2021.

Passagem de tempo / Dois dias depois:

Dia 40 - Sexta-feira:

Noah-

Saí para caminhar um pouco e espairecer. Como daria apenas a volta no quarteirão, dispensei meus seguranças.

Na volta noto um carro preto me seguindo. Olho para trás uma vez, checo o motorista e aperto o passo.

Alcanço o jardim cheio de vigias. O carro preto estaciona bem na frente.

(Noah) - Você tá me seguindo?

Não.

Uma única palavra em resposta.

Entro sem pensar duas vezes. Não cumprimento ninguém. Encosto na janela e nada do motorista. O carro está vazio.

O barulho da porta me faz virar abruptamente... Lá está ele de pé na sala.

Ando em sua direção, decidido a tirar satisfações. Cinco passos de distância. Olho no olho. Um desafio tácito em andamento.

(Noah) - Por que entrou aqui?

Nada.

(Noah) - Veio atrás de mim?

Silêncio.

(Noah) - Eu tô hospedado aqui. Vai embora.

Um sorriso debochado. Viro o rosto e noto um objeto revelador na estante. Busco e balanço na frente dele.

(Noah) - É você! Você mora aqui?

(Josh) - Sim, essa é minha casa.

Uma expressão de choque aparece no meu rosto e dura pouco porque minha gargalhada acompanha a dele.

(Josh) - Oi, estranho.

(Noah) - Oi, stalker.

A forma que sorri para mim e comigo, me enche de esperanças. Será que tenho uma chance?

(Josh) - Posso saber por que você tava caminhando sozinho?

(Noah) - Foi só uma volta no quarteirão. Não levei nem 10 minutos.

(Josh) - Mesmo assim é perigoso. Não quero que corra mais riscos, da última vez você quase morreu.

Baixa a cabeça e fita o chão. Parece genuinamente preocupado. Me sinto mal por deixá-lo assim por um capricho.

Chego mais perto, coloco a mão no seu ombro. Espero que levante o rosto e me encare.

(Noah) - Desculpa, não vou fazer mais, tá? De hoje em diante, serei o cara mais cuidadoso do mundo. Prometo!

(Josh) - Jura de dedinho?

Ergue o mindinho da mão direita.

Não acredito que ainda se lembra disso. Era assim que selávamos nossos juramentos de infância.

(Noah) - Juro de dedinho.

Repito o gesto. Cada um beija seu próprio dedo e por fim, cruzamos um com o outro.