Capítulo 72: Segunda vez violão:

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Lição do dia: "Aprendi que um dos segredos da vida é não demonstrar tudo o que a gente sente."

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Atenção: Play na música tema do capítulo:

"Conversando com a Lua; Tentando chegar até você; Na esperança de que você esteja do outro lado; Conversando comigo também; Ou eu sou um tolo que fica sentado sozinho; Conversando com a Lua?" (Talking To The Moon - Bruno Mars).

Fase 3 - Outubro/21.





Passagem de tempo / 4 dias depois:





Dia 111 - Sábado:





Noah-





Sento num degrau da varanda, olho para cima e admiro a lua cheia. Por mais que eu tente, é impossível conter a falta que sinto do meu anjo.

Faz nove dias que meu ex-namorado pediu um tempo para se entender e por mais que sua ausência me custe, estou tentando respeitar esse espaço, ao menos uma vez na vida.

Lembro que durante a nossa DR, ele me chamou de afobado. Não posso dizer que era mentira.

Eu sempre fui assim: ansioso, impulsivo, imediatista. Quero tudo e quero pra ontem.

Josh por sua vez, é mais centrado, gosta de analisar bem toda situação, antes de tomar qualquer atitude, principalmente se envolver outra pessoa que não quer magoar.

Sei que o motivo desse afastamento é justamente esse: ele não quer me dar falsas esperanças, para no futuro, concluir que não pode me perdoar pela mentira, pela traição fake ou pela fuga.

Vários momentos da nossa história passam pela minha mente. Tantas vezes em que eu estava pronto e quase exigi que meu companheiro estivesse no mesmo patamar.

Nosso primeiro beijo, dado por iniciativa minha, no nosso aniversário.

O pedido de namoro no corredor da escola, que fiz sem me preocupar com o segredo que teríamos de guardar.

O dia em que esbarrei com ele em Yale, sem nem precisar procurar e durante a nossa primeira conversa, me declarei como um maluco e o convenci a ir para o meu apartamento comigo.

A festa da fraternidade, onde com ciúmes da Sabina, cobrei uma resposta sobre o status da nossa relação e ele disse que me amava pela primeira vez.

Mais recentemente, quando soube da morte de um segurança na explosão do carro que aluguei, me deixei levar pelos sensações e quase roubei um beijo, enquanto ele ainda estava comprometido.

A noite pós baile de máscaras, em que confessei o quanto queria uma última transa, depois daquele beijo intenso que trocamos para despistar os guardas.

Poderia continuar por horas e horas, a lista é imensa.

Uma gargalhada involuntária rompe o silêncio. Não tem jeito, eu sou mesmo um emocionado. Fazer o quê?

Três vezes amor Onde histórias criam vida. Descubra agora