Capítulo 36: Duas vezes espera:

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Lição do dia: "Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás; portanto, plante seu jardim e decore a sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores." - (William Shakespeare).

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Dedicatória: Capítulo dedicado ao leitor: LucahSouza_p07 que fez aniversário ontem. (Parabéns, obrigada pelo apoio que sempre me dá aqui. Gosto muito de ti ❤️).

Fase 3 – Junho/2021.





Dia 20 – Sábado:





Josh-





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Atenção: Play na música tema do capítulo.

"Queria ser bom o bastante; Se ao menos eu pudesse te acordar; Meu amor, meu amor, meu amor, meu amor; Você não vai ficar um pouco? Queria que você se importasse um pouco mais; Queria que você tivesse me contado isso antes; Meu amor, meu amor, meu amor, meu amor; Você não vai ficar um pouco?" - (Hold Me While You Wait - Lewis Capaldi).

Chegamos no hospital e entramos pela emergência. A correria nos corredores, demonstra a gravidade da situação.

Os médicos e enfermeiros, perguntam repetidamente: O que aconteceu? Não temos nenhuma resposta para dar.

Noah está estirado numa maca... desacordado... desfalecido... gelado.

Nada disso parece real, é como se eu estivesse assistindo a cena se desenrolar na minha frente, só que com estranhos.

Se for uma espécie de pesadelo bizarro, eu quero acordar. Me belisco e percebo com tristeza, que trata-se da mais cruel realidade.

Sento em uma cadeira fria, de um corredor frio, constituído por paredes frias.

Checo o horário, 10:35 p.m.

Tenho que preencher um formulário com os dados pessoais do paciente. Não sou a pessoa indicada para isso, no presente nós mal nos conhecemos.

Respiro fundo e tiro do bolso uma carteira que não me pertence e o celular descartável que nos levou até ele.

O aparelho estava colado com fita adesiva na sua coxa direita, a calça folgada serviu como disfarce. Enquanto apertava seu corpo para passar segurança, notei um calombo e encontrei o esconderijo.

Tal descoberta me fez refletir: Para se prevenir dessa maneira, ele sabia que estava em perigo. Talvez tenha ido voluntariamente encontrar a pessoa que o machucou.

Abro a carteira de couro, não sei se tenho direito de mexer nas suas coisas, mas não vejo outra opção. Quem mais faria isso? Sou o único aqui.

Além disso, durante os últimos dias ele repetiu mil vezes que só confiava em mim e não tinha mais ninguém com quem contar.

Crio coragem, pego o documento de identidade que foi expedido ano passado.

Me surpreendo de cara, ao ler o nome que consta ali: Noah Jacob Urrea, o mesmo que tinha quando éramos crianças, antes da adoção que lhe deu uma nova família e sobrenome.

No campo da filiação reconheço o único nome descrito, que pertencia a sua mãe biológica: Wendy Elizabeth Urrea.

O que será que houve com seus pais adotivos? Por que não manteve nada deles, nem mesmo o sobrenome?

Três vezes amor Onde histórias criam vida. Descubra agora