Quando Giorgia faz uma proposta mais do que inusitada para seu chefe, para que ele finja ser seu namorado em frente a familia insuportável que ela tem, o quão desastroso poderia ser aquilo?
Bem, era o que Giorgia McCurty iria descobrir em poucas se...
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Anthony me colocou sentada no sofá da sala e por alguns segundos não me importei de estar encharcada em cima do móvel caro de Cassandra. Suas mãos desceram, até minha cintura e pararam na calça da jardineira a empurrando para baixo e com minha ajuda logo o jeans estava jogado perto da lareira. Me agarrei a sua cintura com minhas pernas e segurei seu rosto com as mãos, quando seus lábios tocaram meu pescoço mais uma vez. Arfei, apertando os olhos quando ele mordeu a pele úmida ali e um arrepio logo tomou todo meu corpo. E Anthony apertou minhas coxas e se pressionou contra mim, havia muito pano nos separando.
Levei as pontas dos dedos dos pés até o cós de suas calças e as empurrei para baixo. Ele riu contra meu pescoço e tirou as mãos de minha cintura, o lugar qual eu mais gostava que ele tocasse e segundos depois estava apenas de cueca branca, que o marcava bem. Ele ficou ajoelhado sobre o assento do sofá, seu abdômen bem marcado e tentador, me fez sentar e tocar no corpo morno a minha frente e ele pôs sua mão grande em cima da minha, me guiando nos movimentos que eu fazia em sua barriga. Subiu nossas mãos até o pescoço, rosto e logo depois boca, onde beijou minha palma e levou dois dos meus dedos a boca, para morde-los.
Seus olhos estavam quentes e podia dizer que os meus também estavam da mesa forma e sua barba por fazer roçou minha pele do busto.
Passou as mãos pelas minhas costas seus dedos parando bem no fecho do sutiã e logo ele estava solto. Deslizou as alças pelos meus braços, mas antes que a peça caísse dos meus seios, segurei-os com os braços, talvez eu estivesse insegura com eles, como sempre fora. Não gostava tanto assim do meu corpo, talvez por todas as comparações que já havia feito com o de Virgínia. E todas as vezes, a hora do sexo era sempre a mais difícil pra mim.
— Ei.
Ele sussurrou, empurrando os cabelos que estavam em meu ombro com uma das mãos. Parou em minha frente, se sentando e me encarou nos fundos dos olhos, apoiando as mãos em meus joelhos qual eu havia puxado para frente do corpo. Abriu um daqueles seus sorrisos de quem entendia o que estava acontecendo e disse:
— Tudo em você é lindo. - Beijou um lado da minha bochecha. — Seu sorriso, seus olhos. - Beijou a outra bochecha. — Seu jeito. - Eu sorri com o beijo na testa. — Seus lábios. - Ele me beijou ali. — Você é como Saturno, o mais bonito do Sistema Solar.
— É claro que uma mulher quer ser comparada a um planeta, Anthony. - Provoquei e ele riu.
— Se não estiver confortável, podemos apenas olhar a chuva do lado de fora, enquanto bebemos chá e comemos o resto da pizza. - Tocou minha bochecha e eu neguei em resposta.
— Tudo bem.
Olhei de seus lábios para seus olhos algumas vezes e deixei o sutiã escorregar pelos braços de uma vez, fechando os olhos ao fazer isso. Nada de um barulho repulsivo, ou um arfar desanimado vinda do cara a minha frente e quando abri meus olhos diferente do que eu imaginava ele não encarava a falta dos meus peitos, ele estava me olhando, analisava todo o meu rosto com atenção e aquilo chegou a me dar vontade de chorar. Não faça isso agora Giorgia, ele vai te achar louca e Anthony não pode arrancar uma caixa de lenços de dentro da cueca.
