Quando Giorgia faz uma proposta mais do que inusitada para seu chefe, para que ele finja ser seu namorado em frente a familia insuportável que ela tem, o quão desastroso poderia ser aquilo?
Bem, era o que Giorgia McCurty iria descobrir em poucas se...
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— Cassandra está distribuindo as tarefas e eu falei que você e Anthony, vão ficar com o chalé, me agradeça depois. - Nora chegou saltitante, parando em minha frente, com um sorriso largo nos lábios.
— Eu adorava o chalé! - Disse sorrindo, pelas lembranças.
Virgínia e eu aprendendo a andar de bicicleta no caminho estreito de terra que levava até o lugar. Nora, minha irmã, Enric e eu nadando no lago e fazendo uma guerra de água. A primeira festa que Virgínia fez escondido dos meus pais, havia sido lá e eu tive de arrumar tudo, ja que como a irmã mais velha, eu tinha que ter a proibido de fazer algo assim. É, eu tinha de concordar. Era uma merda ser o irmão mais velho.
— Mas antes disso, você vai ter que ajudar sua mãe a arrumar a cozinha agora. - Nora sorriu sem graça e meus ombros caíram em frente ao corpo. — Pra ganhar algo, você tem que perder também, meu bem. - Levantou as mãos. — Eu troquei com as nossas tarefas, pra que o chalé fique todo pra vocês dois e sua mãe tinha me escolhido pra ajudar ela.
— Você é uma péssima amiga, mas pelo menos vou ficar longe de casa, na terça. - Ela se enganchou no meu braço.
— E com um homem maravilhoso!
— Ele me beijou, na festa. - Eu sussurrei, com medo de que alguém ouvisse.
— Aí meu Deus! - Ela gritou.
— Foi um beijo no pescoço.
— Aí meu Deus, mesmo assim, Giorgia! - Ela continuou a dar pulinhos em seu lugar. — Eu vou contar para Enric, nossa estou tão animada que nosso casal vive! - Ela ergueu os braços animadas, me fazendo rir.
Fui para meu quarto e coloquei alguma roupa velha de dentro do armário e fui para cozinha.
Anthony estava desaparecido a algumas horas desde que mamãe começou a colocar todos pra arrumar a casa para o Natal que estava próximo, já que ela dispensava todos os funcionários no fim de ano, mas eu tinha certeza de que Anthony deveria estar com meu pai e Harvey. Mamãe adorava ver conflitos se formando e ele e o noivo da minha irmã, já passaram da fase de olhares feios, até porque Anthony havia socado a cara de Harvey e agora em toda oportunidade que ele tinha, soltava alguma provocação pra cima de meu namorado falso e todas as vezes que isso acontecia, eu me sentia mal, ele não tinha que estar ali. Eu é quem havia o colocado naquela situação e não gostava nem um pouco disso.
— Ei, vovó! - Abraçei Delaide pelos ombros e beijei sua cabeça, sem jeito. — Como a senhora está?
— Bem. - Fez uma careta e me olhou de cima a baixo, olhos críticos era o que possuía. — Short muito curto.
— Era a única coisa velha que eu tinha pra ajudar vocês aqui.
Deu de ombros e fui até a pia, começando a tirar a sujeira das louças para poder colocar na máquina de lavar pratos, qual por muito tempo na infância a chamei de a máquina mágica de tarefas.