Capítulo 07

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Augusto

Paro em frente ao restaurante de Eduardo, marquei de vir aqui encontrar ele e Álvaro. Quando entro algumas pessoas que estão fazendo suas refeições me olham curiosas, é difícil eu vir aqui, fico mais em casa ou no meu serviço.

Outras ficam curiosas pelo jeito que me visto às vezes. Nao sei qual o problema. Umas ficam mais atentas as minhas tatuagens, gosto delas e quem nao gosta, lanço um vai a merda.

— Achei que não ia vir princesa. — Eduardo diz rindo.

— Estava escovando os longos cabelos loiros é? — Álvaro pergunta rindo, sorrio mostrando o dedo do meio aos dois.

— Ah por favor, a princesa aqui é o Álvaro. — Digo rindo da cara de idiota do meu irmão. — Todos sabemos disso. E quem passa horas em frente à um espelho é você Eduardo. — Digo apontando pra ele que revira os olhos.

— Tenho que ficar apresentável. — Essa é sua resposta. — Não sei ser igual à vocês, despojados, relaxados.

— Claro, a gente não é fresca que nem você. E somos lindos de mais pra qualquer um chegar aos nossos pés. — Álvaro diz rindo dele, que bufa.

— Tá. Mudando de assunto, você encontrou Carmem novamente? — Eduardo pergunta sério.

— Sim, infelizmente. — Digo tomando um gole da bebida. — Ela apareceu de novo, eu estava vindo pra cá.

— E ficou esse tempo todo com ela? Pensei que não ia vir nunca. — Eduardo diz me olhando estranho.

— Não me diz que foi relembrar os velhos tempos com ela? — Álvaro pergunta e minha vontade é de socar a cara dessa boneca.

— Você acha que sou besta? Eu não mais trouxa. — Digo lhe dando um peteléco.

— Augusto eu vou lhe dar um murro no meio da sua cara se fazer isso de novo. — Ele diz e começo a rir dele.

— Vamos parar vocês dois, parecem criança. — Eduardo nos chama atenção. — Nada de fazer vexame no meu restaurante. Conta Augusto o que foi que ela falou?

— Ela veio tirar uma com a minha cara, mas ai eu acabei dando uma nela que ela ficou fula da vida.

— Essa mulherzinha é uma ordinária. — Eduardo diz com raiva. — Como pode tirar a vida de um inocente por puro capricho e ódio a você.

— Ela não sabe amar. Nunca vi uma mãe defender os filhos que nem a nossa mãe faz. — Álvaro diz e me lembro do episódio anteriormente com aquela mulher, sorrio ao lembrar do seu jeito protetor com seu pequeno.

— Por que você está rindo? E ainda mais com uma cara de bobo. — Eduardo pergunta estralando os dedos pra chamar minha atenção.

— Lembrei de algo que me aconteceu no caminho pra cá.

— Que aconteceu? — Álvaro pergunta curioso.

— Eu estava irritado, e quase atropelei um menininho. — Digo a eles que me olham espantados. — A mãe dele veio gritando comigo, me chamando de inconsequente e um monte de coisa, acho que ela queria me matar. — Conto sorrindo ao me lembrar de seu jeito, parecia uma leoa defendendo sua cria.

— Você quase matou uma criança? — Eduardo grita e tapo sua boca, olho e tem algumas pessoas nos olhando.

— Você é besta, eu não disse isso. — Digo a ele com raiva. — Eu quase atropelei e não aconteceu nada com o menino.

— Desculpa, mas poderia ter acontecido o pior, você tem que prestar atenção no trânsito, tem que tomar cuidado, porquê se não você acaba tirando vidas inocente mesmo sem querer. — Ele começa a falar e é preciso Álvaro tapar sua boca e pedir que ele respire fundo. — Desculpa é que não gosto de falar dessas coisas.

Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNAOnde histórias criam vida. Descubra agora