Capítulo 47

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Augusto

Sorrio olhando a foto de nós três no meu celular, foi difícil convencer Cecília a tirar foto, ela fica muito tímida e não queria tirar, mas Adam e eu fomos bem convincentes.

Eles são lindos, ele é um menino de ouro, é meu filho, sei que para muitos vai parecer estranho, mas Adam é meu filho desde o momento em que ele me chamou de tio Augusto.

Cecília é perfeita, ela me deixa louco. Mas eu irei respeitar o tempo dela, quero que ela se sinta bem e segura comigo. Quero que seja especial pra ela, acima do meu desejo de tê-la, está a felicidade dela.

— Pensativo bebê. — Gente eu odeio Sebastião. O cara tá tão carente, tá mais carente que o normal.

— Estou pensando aqui. — Digo fingindo pensar. — Ou você me ama, ou a sua vida é bem chata, pra você não cuidar dela e querer vir cuidar da minha.

— É que a versão Augusto apaixonado ninguém nunca viu. Você está fofo apaixonado.

— Vai te lascar. Qual é, vai procurar uma mulher pra tirar essa sua carência.

— Eu não estou carente.

— Meu Deus, imagina se tivesse. Seria muito pior que agora. — Ele me mostra o dedo do meio e sai. Sorrio, graças a Deus agora irei trabalhar em paz e ir pra casa pra me arrumar e levar a minha rainha para jantar.

Meu celular toca olho e vejo quem é. Meu lombo arde só de pensar que quando minha mãe descobrir que estou namorando Cecília e não falei pra ela e pro meu pai. Atendo com o coração na mão.

Oi mãe. Digo a ela que grita com meu pai do outro lado.

Oi mãe? Cadê a sua consideração Augusto Guerra? Você não tem mãe? — Tiro o celular do ouvido, ela está gritando comigo, disse meu nome completo, sinal de que a coisa ta feia.

Mãe eu ando muito ocupado com o trabalho.

Eu não quero saber, você deveria pelo menos me ligar  umas duas vezes na semana pra dizer que está vivo. — Ela diz fazendo seu drama. Me sinto culpado, pois eu ando tão envolvido no serviço e quando estou com Cecília e Adam eu esqueço do resto das pessoas, eu fico em um mundo nosso.

Eu aceito que estou errado, sabe que amo a senhora. — Digo tentando amansar a fera. — Eu juro que irei ligar mais vezes e eu irei qualquer dia ai, e levarei um pessoa pra senhora. — Digo a ela, dona Luiza fica quieta ao telefone. — Mãe, está bem? Está aí?

Irá trazer alguém aqui? Uma mulher? Cecília sabe disso? — Sorrio, ela está desconfiada. — Augusto, você e essa mulher tem algo?

— Sim mãe, eu estou apaixonado por ela. Na verdade eu a amo. — Digo sorrindo ao lembrar da minha doce Cecília. Amo de mais aqueles dois. Ela nem imagina que Cecilia é essa mulher.

Ama? Não é cedo pra amar?  Ela sente o mesmo?

— Sim, amo. Apesar de não ter dito ainda. Mas ela deve sentir o mesmo que eu. Sei disso .

— Será mesmo? Eu irei acabar com ela se te fizer sofrer. Gosto mais da Cecília.— Minha mãe diz brava. Desde que Carmem fez o que fez comigo, minha mãe ficou cismada com as mulheres.

A senhora vai amar ela. — Digo para tranquilizar ela. Ela vai ficar feliz em saber que a mulher da minha vida é Cecília. Termino a conversa com ela e falo com meu pai, seu Joaquim é o único que põe dona Luiza calma. Sorrio e vou terminar minhas coisas pra sair mais cedo.

Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNAOnde histórias criam vida. Descubra agora