Capítulo 50

544 95 7
                                    


Cecília

O tempo passa tão rápido. Quando pensamos que nada vai dar certo, de repente, tudo se ajeita. Eu pensava que nunca iria encontrar alguém que seria capaz de me amar e amar Adam.

Pensei que nunca iria amar alguém, que jamais um homem ultrapassados as minhas barreiras. Que ninguém iria derrubar o muro que estava levantando dentro de mim.

Aliso minha barriga de quatro meses, sim o tempo está voando. Adam está crescendo tão de pressa. Augusto está amando ter dois filhos. Ele não fala em outra coisa a não ser isso. Ele ama Adam de uma forma que jamais pensei que alguém amaria meu menino.

Luiza e Fernanda estão tão felizes que vão ser avós, Luiza me liga toda hora pra saber dos netos dela. Sempre quando um dos meninos vai ver ela, ela me manda várias coisas gostosas. Eu me acabo. Fernanda não desgruda. E eu gosto disso, pois antes eu não tinha uma mãe, hoje eu tenho duas. Nem considero Luiza como sogra, e sim como uma mãe, assim como Fernanda não é minha madrasta e sim uma mãe.

— Mamãe, quando meu irmãozinho ou irmãzinha vai nascer? — Adam me pergunta assim que entra na sala. Hoje não fui para a padaria, estava enjoada.

— Meu amor, logo nasce. É só esperar mais uns meses. — Digo beijando seu rosto. — Seu pai disse que agorinha vem aqui.

— Estou com saudade do meu pai.

— Não sei não em, você anda muito apegado com seu pai, agorinha nem vai querer mais saber de mim. — Digo brincando com ele. Mas a ideia do meu filho não gostar mais de mim, me deixa totalmente sem ação. Fico por uns instantes com medo disso.

— Mamãe, eu amo a senhora mais que tudo, a senhora é minha herói, lembra que cuidava de mim pro homem mal não me machucar? — Ele pergunta e meu peito dói em saber que ele se lembra de tudo que passávamos lá.

— Claro que lembro. Eu amo você e seu irmão ou irmã, mais que tudo nessa vida. — Digo abraçando ele. — E eu sempre vou proteger vocês, de tudo e todos.

— O papai também. — Sorrio pra ele. Em tudo ele não esquece o pai.

— O papai também.

— Meu Deus, esse menino ama de mais o pai dele. — Beatriz aparece sorrindo. Adam corre e abraça ela. — Coisa gostosa da tia.

— Tia meu pai e minha mãe são heróis sabia. — Ele diz a ela que sorri, beijando sua bochecha.

— Sim eu sabia. Você tem muita sorte.

— Eu sei, agora fala pra minha mãe aquele negócio. — Ele diz a ela que sorri. Olho sem entender nada.

— Cecília, eu prometi ao Adam que iria levar ele no cinema hoje. — Ela diz sorrindo.

— E eu que vou escolhe o filme mamãe.

— Que legal, mas eu não sei, acho que pode ser outro dia. — Digo e ele me olha triste. Quando Beatriz vai falar, Augusto entra na sala.

— Reunião de família? E não me convidaram? — Ele pergunta rindo. Em sua mão tem uma rosa. Ele sorri e me entrega ela. Fico boba com seus gesto corinhosos. — Te amo, já te disse hoje?

— Não me lembro. — Digo beijando seus lábios e sorrio.

— Então deixa eu dizer. — Ele me beija, não um beijo rápido, mas sim um beijo lento, cheio de amor. — Te amo, é minha rainha, meu coração.

— Eu amo você.

— Papai, fala pra mamãe deixar eu sair com a tia Beatriz. — Adam pede todo manhoso pra Augusto que me olha sem enteder nada.

Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNAOnde histórias criam vida. Descubra agora