Capítulo 51

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Augusto

— Eu te amo, com todo meu ser, com toda minha vida. Não sei viver sem você, não sei viver sem meus filhos, quero vocês comigo pra sempre, pra vida toda. — Digo a ela que assim como eu chora. Eu estou uma pilha de nervo, quero que ela aceite e seja minha pra sempre. — Eu quero que seja minha mulher, a mãe dos meus filhos. Casa comigo? Seja minha para sempre?

— Eu aceito, eu quero ser sempre sua, quero tudo com você, pra toda a vida. — Ela diz e vem pro meu colo, me beija os lábios, amo quando ela faz isso. Pego a caixinha e retiro o anel, colocando em seu dedo, ela põe a aliança em meu dedo, sorrio. Beijo seus lábios mais uma vez, com todo meu amor, quero viver pra sempre com ela e nossos filhos.

A melhor coisa que me aconteceu foi ter encontrado Cecília e Adam. Sem eles eu não seria capaz de amar de novo.

— Eu estava aqui pensando. — Digo acariciando sua mão, sorrio olhando pro anel em seu dedo, ficou lindo nela. — Poderíamos passar essa noite juntos, sabe, comemorar que vamos nos casar, aí amanhã iríamos pra casa do seu pai contaríamos ao Adam, ao seu pai e Fernanda, mas se você quiser, não quero que faça o que não quer.

— Eu só preciso avisar a Fernanda e falar com Adam, aí podemos ir direto pra sua casa. — Ela diz sorrindo, sorrio beijo sua mão.

— Ok, então avise eles, irei pagar a conta. — Digo a ela que sorri afirmando. Pago a conta, quando volto tem um cara na mesa, Cecília está desconfortável, e posso dizer até com medo, ele é um estranho e homem. Paro do lado dela. — Está tudo bem minha vida?

— Sim, podemos ir? — Ela pergunta segurando minha mão. Sorrio e beijo seus lábios. Ignoro o homem ao lado.

— Podemos. — O cara fica olhando pra nós, quero na verdade socar a cara dele, mas não quero estragar a nossa noite. Mas antes de sairmos eu olho bem pra cara dele. — Ela é minha, fica longe.

Seguro em sua cintura e a trago para mais perto de mim. Quando chegamos ao carro, ela respira aliviada.

— Por um momento achei que você ia brigar com o cara. — Ela diz e suspiro.

— Não gosto que fiquem dando em cima do que é meu. — Digo com raiva. Seguro o volante com força, nunca senti tanto ciúmes de alguém assim.

— Do que é seu? Eu não sou um objeto ou sua propriedade. — Ela diz brava.

— Não disse que é um objeto e nem minha propriedade. Só disse que você é minha.

— A forma como você falou.

— Aí o problema é seu, eu só defendi você, e agora você fica aí, entendendo tudo errado.

— A gente vai brigar? Porque se formos brigar, então vamos pra casa, é feio brigar na rua. — Ela diz toda nervosa. Estou nervoso, não gosto que os homens ficam olhando pra ela, ou que cheguem perto. Mas parece que ela fica brava quando ajo assim.

— Eu não estou brigando.

— Está sendo ignorante comigo.

— Olha, ignorante foi você, eu nem sequer soquei a cara dele, então não fica brava. — Digo a ela que bufa. — E outra, quero ver se fosse uma mulher sentada ali no lugar dele.

— Eu ia mandar ela sair, e não ia ficar taxando você como uma propriedade.

— Eu já disse que você não é uma propriedade, é minha mulher, não mando em você, faz o que quiser da sua vida Cecília, minha mãe criou um homem e não um monstro, que quer ditar tudo o que a mulher tem que fazer. — Digo olhando pra ela, acho que disse alto, pois seus olhos estão lacrimejantes. — Agora eu posso dirigir?

Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNAOnde histórias criam vida. Descubra agora