Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNA

Capítulo 24

Cecília

Augusto está sendo um verdadeiro príncipe comigo, o sonho de qualquer mulher é ter um homem como ele ao lado, espero que ele cumpra sua promessa e não se afaste, eu tenho meus traumas, penso que nunca vou conseguir superar, acho que Augusto merece uma mulher inteira para ele, mas sou egoísta demais para permitir que outra se aproxime dele.

Não sei ao certo o que está acontecendo comigo, não sei o que estou sentindo, mas sei que gosto de tê-lo por perto, e os beijos então? É normal querer ser beijada a todo instante? Desejar cada vez mais ter outra pessoa por perto? Como vamos nos afastar?

Fico pensando em como Augusto reagiria se soubesse o que me aconteceu, às vezes quero contar para alguém sobre meu passado, mas ainda não consigo, talvez eu devesse procurar ajuda médica, mas então penso que não consigo me abrir nem com meus familiares que me amam e apoiam imagina com um estranho, ao menos para mim isso não funcionária, eu me sentiria muito constrangida.

Queria ser uma mulher perfeita, Augusto merece, ele é incrível demais para ser verdade, me trata como uma rainha, me faz sentir coisas que nunca senti antes, me faz querer superar o passado, estranhamente me sinto seguro perto dele, sinto paz, quero muito que essa chance que estamos nos dando dê certo.

Luiza é um amor de pessoa e me faz sentir como se estivesse em casa, Joaquim também me tratou super bem, ficamos conversando um bom tempo na sala depois do jantar, dormi com Adam em um quarto que imagino ser de um dos irmãos de Augusto. No café da manhã Luiza novamente entupiu de comida tanto eu quanto Adam, ganhamos um abraço do casal na hora de nos despedirmos e agora estamos na estrada de volta para a cidade.

- Desconsidere metade do que minha mãe disse.

- Augusto sua mãe é um amor e ela não disse nada demais.

- Já que você diz. - Ele dá de ombros e sorrio, eu amei passar o dia no sítio, amei ainda mais os pais de Augusto e o local também. O caminho de volta e feito com muita conversa, Adam está animado demais e não para um segundo, aposto que quando chegar vai contar tudo para o avô. Quando vejo já estamos na cidade e perto de casa.

- Estão entregues. - Augusto para o carro e se vira em minha direção sorrindo. - Eu amei passar o dia com vocês, obrigado por ter aceito o convite.

- Eu que agradeço, amei passar esse tempo com você e seus pais.

- É, quando vamos ver a vovó Luiza e o vovô Joaquim de novo? - Ainda não acredito que Adam perguntou isso para eles e que eles permitiram.

- Quando você quiser campeão.

- Obaa!

- Agora vamos Adam, Augusto tem mais o que fazer.

- Ah, tio por que não fica?

- Hoje eu não posso campeão, mas prometo que outro dia fico para brincar com você.

- Tá bom, tchau tio. - Adam acena e faço o mesmo descendo e ajudando meu filho.

- Tchau Augusto, obrigada.

- Não foi nada, te vejo amanhã?

- Sim. - Sorrio contente por saber que ele quer me ver, aceno novamente e adentro a casa, Adam sai correndo gritando pelo avô e sorrio, meu garotinho é muito apegado nessa família nova que ele tem.

Vou direto para a cozinha, sei que vou encontrar Fernanda lá e quero conversar com ela, gosto de seus conselhos, a considero como uma mãe, ela é amorosa e carinhosa como a minha jamais foi.

- Oi Ceci.

- Oi Fernanda.

- Como foi tudo? Me conta! Está feliz? - Sabia que ela estaria morta de curiosidade, sorrio.