Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNA

Capítulo 21

Augusto

Desde o nosso quase beijo, a gente se fala, mas nenhum dos dois tocou mais no assunto. Eu queria tanto sentir seus lábios nos meus, que quando vi já estava com meus lábios em sua bochecha e quando estava quase lá, nosso garotão acordou.

Fiquei surpreso quando ela me beijou a bochecha. Sei que foi no impulso mas ela fez. Fiquei nas nuvens. Deus eu estou me tornando um ser meloso.

Na festa de aniversário do Adam, ela estava deslumbrante, parecia uma rainha. Na verdade ela é uma, a minha pelo menos, bom em meus pensamentos eu a considero minha rainha. Sorrio com isso. Ela está me deixando completamente louco.

Sorrio lembrando que quase nos beijamos de novo, mas dessa vez não foi Adam que apareceu, mas sim a querida madrasta dela, que ficou rindo da minha cara.

— Você anda estranho. — Álvaro de novo com essa frescura.

— E você anda muito idiota. — Digo a ele que sorri.

— Já amo a Cecília, ela está deixando você tão fofinho. — Se olhar matasse ele estaria morto agora. — Sério. Você sorri sozinho, anda suspirando por todos os cantos. Está apaixonado.

— Por que não cuida da sua vida?

— Por que a sua está mais empolgante. — Minha mãe me mataria se eu tocasse no bebê dela. Mas minha vontade é enorme. — Já disse a ela que está apaixonado?

— Álvaro, cuida da sua vida. — Digo irritado e vou para meu escritório. Quem saiba assim eu tenho paz.

No momento que me sento na cadeira meu celular toca. Atendo suspirando, minha querida mãe.

— Querido, como está?

— Estou bem mamãe e a senhora?

— Muito bem, fiquei sabendo que você virou amigo da Cecília. — Ela diz e apoio uma mão na cabeça. Álvaro, certeza que foi ele. —  Por quê não trás ela e aquele anjinho aqui em casa? Que tal amanhã? Ai vocês passariam o dia aqui comigo.

— Mãe eu não sei se ela iria aceitar. — Digo a ela que começa com seus dramas de sempre. — Mas irei convidar e se ela aceitar eu aviso a senhora ai vamos passar o dia ai.

- Ok querido, vou fazer várias coisas gostosas pro Adam. - Ela diz empolgada e desliga na minha cara. Olho para o telefone na minha mão e fico descrente que ela quer mesmo é que o Adam vai.

Resolvo ir até a padaria e perguntar se ela aceita ir. Quando chego na padaria ela esta como sempre, sorrindo servindo os clientes. Posso notar que a clientela aumentou desde que ela começou a ajudar o pai na padaria. A irmã é um caso perdido, não quer nada da vida.

— Oi. — Digo sorrindo. Ela se vira e sorri pra mim. Pelo amor de Deus, eu daria tudo que tenho só pra ver ela sempre assim, alegre, com esse sorriso que faz o meu dia mais feliz e com cor.

— Augusto, como esta?

— Estou muito melhor agora, acredite. — Digo puxando ela pra perto e deixo um beijo estralado em sua bochecha. Olho de canto e vejo uns rapazes nos olhar curiosos, é bom marcar território. — E você?

— Eu estou bem, acordei bem animada hoje. — Ela diz sorrindo e meu coração erra mais uma batida.

— Percebi, está bem sorridente hoje. — Sorrio e ela abre um sorriso maior ainda.

— Dizem que sorrir faz bem.

— Sim, e muito. — Acaricio sua bochecha. — Seu sorriso é como as estrelas em um céu tão escuro. — Não sei se foi boa, mas vale a pena tentar. Ela fica vermelha e sorri mais ainda. — É luz no meu mundo escuro.