Capítulo 42

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Aviso Importante:
Se preparem, o final desse capítulo vai deixar vocês apreensivos, talves até mesmo com raiva...
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Cecília

Sorrio ao ver meu garotinho fazendo os deveres escolares. Adam é muito inteligente, bem esperto. Não me dá trabalho na escola, é muito quieto e bondoso, tudo isso segundo as suas professoras.

E tenho que concordar, ele é tudo isso mesmo, não é por que é meu filho não. Ele é um grude com Amália, sua colega, os dois são tão lindinhos juntos que penso que no futuro talvez eles se tornem um casal. Mas isso somente o futuro irá nos responder.

— Mamãe olha meu desenho. — Ele me mostra uma folha com um casal e uma criança. Sorrio pra ele.

— Que lindo, quem são? — Sei quem são essas pessoas, mas quero ver o que ele irá me falar.

— São a minha família. — Ele diz de modo simples. — Essa é a senhora e o tio Augusto, os meus pais, aí esse sou eu. — Não deixo passar a parte que ele disse meus pais.

Ele está incluindo Augusto como seu pai, porém, desde o dia em que ele fez a pergunta ao Augusto, Adam simplesmente não tornou a falar nada sobre o assunto.

Acho que ele vê Augusto como pai, mas creio eu que no tempo dele ele irá dizer.

— Que lindo, tio Augusto vai amar ver seu desenho. — Sorrio pra ele que fica feliz.

— Mas esse eu tenho que levar pra professora. — Ele diz fazendo uma carinha triste.

— Então terá que fazer outro. — Beijo seu rosto. — Ai fica um pra ele e um pra professora, mas eu também vou querer um mocinho.

— Tá bom mamãe, eu vou fazer um bem lindo pra vocês. — Ele corre fazer outro desenho.

Quando ele perguntou ao Augusto se ele seria seu pai, meu coração parecia que ia sair do peito e ao mesmo tempo se apertou todo, com medo de Augusto dizer algo que machucasse meu menino, Adam é tão frágil, ele vê Augusto como um pai. Se apegou demais.

Mas meu coração se acalmou quando meu borracheiro disse que ia amar ser pai do meu filho, eu vi a felicidade no olhar de Adam. Eu fiquei tão feliz, percebi que Augusto é minha alma gêmea, que eu estou mais do que apaixonada por ele.

— Está pensando muito dona Cecília. — Sorrio ao ver meu pai parado me olhando. — Acho que gosto mais desse rapaz, ele te faz sorrir mesmo não estando presente.

— Ele é demais pai, é maravilhoso. — Digo indo até ele e o abraçando. Consegui quebrar a barreira que tinha entre nós, hoje eu me sinto livre pra dizer a ele que o amo e o abraçar.

— Ele também é só nos elogios sobre você. — Meu pai me sorri, me aperta em seus braços. — Daqui uns dias vou perder você pra ele. — Ele diz todo emburrado.

— Papai, mas é claro que não. Eu vou estar sempre aqui. — Beijo sua face e sorrio. — Não vai se livrar de mim tão cedo.

— Aquele rapaz logo vai querer te arrastar pra um altar. — Ele diz e fico pensando, será que Augusto pensa em se casar comigo? — Aí vai ser só eu e Fernanda, Beatriz nunca para em casa, já nem reconheço mais aquela menininha que corria pela casa dizendo que jamais ia me deixar.

Vejo em seu olhar o quanto ele está triste, não sei o porquê Beatriz é assim, ela não dá notícias quando decide sumir do nada. Só sabemos que ela esta viva, quando ela aparece do nada, mas logo some de novo.

Vejo que Fernanda e meu pai sentem falta dela, mas ela não dá espaço, e isso afasta ela mais ainda deles. Quero tanto poder ajudar eles, mas não sei como.

Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNAOnde histórias criam vida. Descubra agora