Capítulo 13

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Augusto

Chego na padaria são umas duas e pouca da tarde, queria ter vindo mais cedo, porém tive que terminar alguns carros antes e ir até a concessionária ajudar Álvaro. O dia começou corrido pra mim.

Olho ao redor pra ver se vejo ela, mas não tem nem sinal dela aqui. Fico irritado comigo mesmo por estar assim, todo eufórico por dentro somente com o pensamento de que vou ver ela.

— Tio Augusto. — Ouço uma voizinha gritando meu nome. Me viro pra ver o tiquinho de gente que acena sorrindo. — Você veio.

— Claro que vim, dei minha palavra. — Digo me abaixando pra ficar da sua altura.

— Minha mãe disse o mesmo. — Ele fala rindo.

— Disse? Porque?

— Porque o vovô não queria que ela saísse com você, ai ela disse assim "Eu dei minha palavra ". — Ele diz tentando imitar a mãe. Sorrio. Então Carlos não queria que ela saísse comigo, qual o problema sou super legal.

— Ha sim, seu vô é um velho cimento isso sim. — Digo a ele que sorri. Sinto um beliscão nas costela me viro e vejo Fernanda me olhando feio. Sorrio. — Oi dona Fernanda como está?

— Estou ótima. — Ela diz e sorrio amarelo. — Se Carlos ouvir você falando assim dele, vai levar uns cascudo.

— Tudo bem. — Digo a ela que afirma. — Cade Cecília? Pode liberar ela mais cedo? Quero mostrar a cidade pra ela.

— Achei que ia mostrar pra Adam e a mãe dele iria só pra acompanhar o filho. — Ela diz erguendo a sobrancelha. Inferno de mulher.

— Irei mostrar a cidade aos dois. — Digo a ela que sorri.

— Tio olha como eu to lindo pra ir passear. — Adam nos chama atenção. Sorrio olhando pra ele com mais atenção.

Seu cabelo está tão duro que poderia cair o teto em cima que ele permaneceria intacto. Ele me sorri esperando uma resposta.

— Eita lasqueira, esse seu cabelo está muito lambido. — Digo rindo. — Quem fez isso?

— Eu mesmo que fiz. — Ele diz mostrando como se fosse uma obra de arte. — Com o creme do vovô e passei perfume do vovô olha. — Ele diz puxando a camiseta dele pra mim cheirar. Perfume fedido esse do Carlos.

— Fernanda deveria comprar perfumes pro seu marido. — Digo a ela que revira os olhos. — É fedido. — Digo a ela e olho pra ver onde Cecília está indo.

— Augusto cuida da sua vida.

— Cadê ela? Por que voltou pra dentro?

— Ela foi se trocar rapaz e se eu fosse você ficaria como um monje perto da minha filha. — Ouço a voz de Carlos atrás de mim e sorrio.

— Sou amigo dela, e outra deveria se preocupar em comprar perfumes cheirosos, esse seu é fedido Carlos. — Digo a ele rindo. Adam fica olhando nós dois. — Vou arrumar um cheiroso pra você Adam.

— Eu quero. — Ele diz feliz. — Mas só se minha mãe deixar eu pegar. — Ele diz triste.

— Ela vai deixar sim. — Digo beijando seu rostinho. — Eu mesmo vou falar com ela.

Fico ali até ela vir ao nosso encontro. Quando ela chega, eu fico a olhando, tão linda, parece um anjo.

— Vamos? — Pergunto a eles, o pequeno sorri em confirmação, já ela parece estar a ponto de desistir do passeio.

Levo eles em vários lugares, levei eles em quase todos lugares que conheço. Fui com eles na praça da liberdade, ela achou linda. Confesso que tive uma baita vontade de pegar na mão dela e sair andando, mas me contive.

Trilogia Irmãos Guerra - Amor Além Do DNAOnde histórias criam vida. Descubra agora