Faruk - Amando o Inimigo (Concluído)

(FE) Faruk Explicado ( PEARL)

Pearl

Pearl é o lugar onde tudo acontece.

O livro INTEIRO é cheio de dualidade.

Sempre tem 2 lados.

Tanto que existe o lado humano. (1)
E o "outro" lado, Pearl. (2)

Dentro de Pearl, tem sempre dois lados.
Duas florestas.
Dois pós-morte.
Luz e Sombra.
Seres de luz e seres de sombra.

Até dentro da descrição de cada personagem, tem dois lados. Alados parecem a anjos e tem personalidade antissocial marcada.

Broncos visivelmente são fofos, mas tem características físicas e alimentares deturpadas.

O lugar não segue as regras que seriam justas, "humanas" ou certas se existissem na vida real.

Pearl (Santuário) retrata as duas florestas e estranhamente eu me sinto melhor me imaginando na Floresta enganosa(Refúgio). Ela é o lugar onde você pode se esconder e onde tudo que é rejeitado, tem passagem livre para viver, já que ali é o lugar onde você pode ser quem quiser ser ter medo, mas também é o lugar onde tudo de ruim habita, onde todo sentimento negativo pode te cercar.

A floresta verde (Fuga) sendo um lugar de paz tem seres de luz, mas ironicamente, alguns dos seres que vivem lá, são uma mistura tanto de "bondade" quanto de "maldade". A floresta verde é o ambiente onde apenas quem é tido como "certo" e "bondoso" pode habitar, então tecnicamente é o lugar onde você só entraria seguindo as regras impostas.

O castelo (A casa das duas partes) e a trilha de pérolas negras (Conflitos) está entre os dois.

Eles são os lugares onde coexiste ambos lados, aliás, o castelo é o abrigo permitido para ambos lados da floresta, e sempre são bem-vindos, desde que os Guardiões permitam.

A função dos Guardiões é basicamente proteger e acolher.

Faruk é proteção. ( Ele tem uma função extremamente importante na construção de quem sou).

Ada é acolhimento. ( Ela é justamente a parte que tenta forçar entrada o tempo todo, mas compreende que não pode tomar frente por causa da força menor em relação a Faruk, em absolutamente, qualquer âmbito da construção do livro e de quem sou).

O lago de almas perturbadas é muuuuuito delicado para falar....
Ele é uma extensão onde pessoas "tristes" são arrastadas para dentro, onde as coisas mais sujas e os seres menos merecedores vão morar no pós-morte.
Ele é como um santuário onde é colocado todo o sentimento de repulsa, tristeza, dor, etc...
É como se fosse uma parte menos "sana" ou uma parte que fica escondida sobre alguém.

O jardim de almas é como se fosse o lugar onde pode descansar em paz, onde pode se sentir sem culpa, onde pode estar leve e sem preocupações.

O vilarejo é um lugar onde as coisas banais, naturais, normais, cotidianas acontecem, então é o lugar onde a comunicação, negócios, compras e vendas podem ser realizadas.
É o ambiente onde a maioria das coisas acontecem. O dia a dia de alguém.

Os broncos, foram criados com a função de serem os amigos ( Aparência fofa), porém aqueles que vão brigar e julgar se preciso ( Voz horripilante). Os broncos não sabem acolher problemas e tem medo de tudo que seja visto como problema.

As fadas são como as vozes "mãe" de Pearl. Justas. Olhando para elas, você sente vontade correr e se assusta, já que são seres feios e parecem autoritários, porém são justos e protetores, obedientes e fieis. (Figura conselheira)

Os alados, em geral, são os "donos de tudo".
São meus protetores. Meus meninos. Meu tudo.
TODOS, mas em especial, Faruk, tem o papel de protetores, amantes, amigos.
Eles são a visão do que é completo.
Faruk é minha sombra protetora, mas além disso, é minha parte ativa e frágil.

Porém, talvez... Em outro momento explico o porquê de Ada e Faruk serem como são e porquê toda a relação deles se constrói da maneira exposta no livro e porque eles são a minha dualidade.

Falar deles e explicar todas as relações no livro é explicar quase minha vida.

O "minha criança" que ele tanto fala, tem muito significado.
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Basicamente, o livro "Amando o Inimigo" é uma analogia a realidade.

Pearl é a analogia a realidade geral, ou seja, o mundo em si e todas as sujeiras ou coisas boas.

Pearl é também meu santuário e minha visão particular de esconderijo.