Vingança e Desejo

Capítulo 11

Yaman aos poucos estavam perdendo o juízo, não conseguia manter o equilíbrio mental usando o assunto era Seher. Sua imaginação voava, criava mil teorias e todas estava inclusa aquele italiano. Aquele tal Enrico, tornou-se seu rival sem conhecer como competir. A forma com que aquela mulher agia, apenas depositava em sua mente loucuras sem limites.

Após fazer aquela proposta de amizade colorida, recebeu uma rasteira de Seher. A forma espontânea como tratou o assunto, o tirou do mundo real. Precisava dar um basta, não sabia como mas necessitava urgentemente descobrir se ela o amava. Antes que pudesse pensar, o seu surto era por causa do Enrico.

― Como você sabe o nome dele? Yaman? ― após ouvi-lo referir resmungar baixinho ― Espera! Foi você que sumiu com o primeiro envelope que ele me mandou ― o silencio o denuncio ― Você não tem vergonha de mexer na correspondência dos outros ― desacreditada ― Sinceramente! Você precisa se tratar ― descendo a escadaria.

― Eu preciso de um tratamento chamado você ― detendo-a ― Poxa Seher! Eu já te pedi perdão ― esperava que fosse suficiente ― Vamos nos dar uma oportunidade ― por mais tentador, ele precisava aprender a tratar os outros.

― Alguém já te disse que você é tóxico ― saindo sem olhar para trás.

Seher estava cansada de lidar com a imaturidade de Yaman, ele parecia um menino que fazia as coisas escondidas. Como dar uma oportunidade a uma pessoa que some com uma correspondência, ou que pensa em transar 24 horas. Tudo bem que isso era necessário numa relação, mas existia coisas mais importantes que sexo. Suspirando, reconheceu o quanto Enrico era companheiro durante momentos bons e ruins.

― Ah! Seher! ― irritada ao dirigir ― Você deveria se dar uma oportunidade de ser menos idiota ― bateu no volante ― Respira e pense que homens como Yaman tem de monte, claro que nenhum é como ele, mas não caia na tentação ― suspirou ― Depois quem vai colar seus pedaços será o Enrico ― memorizando tudo que fez durante o tempo que viveu fora da Itália.

Não se permitiria se espedaçar, não agora que era empoderada. Fazendo o correto, comprou uma passagem para Itália para depois do coquetel de sábado. Queria informar a Yasin sua escolha, porém não desejava ir a mansão. Sabendo os horários que Yaman estava na empresa, aproveitou o almoço para falar com seu cunhado. Desfilando pelos corredores, caiu na tentação ao passar frente a sala dele.

A voz dele era como um chamado, ele deveria estar no telefone. Atentada a cair na tentação, a porta entre aberta o forneceu a cena dele sentado na mesa. Não estava só, existia uma mulher sentada com uma mini saia mexendo nos cabelos. Naquele instante seu sangue tornou-se lava, todos seus músculos contraíram em ódio. Uma onda de ciúmes dominou quem era, era possível sentir o sabor amarga em sua boca.

Engolindo o seu lado fraco, continuou assisti-los. Era incrível como ele conversava sem perceber, a ruiva jogava-se sobre ele. Para piorar a situação, segurou seu corpo ao vê-la sentar-se sobre a mesma frente ao mesmo. Yaman tentava se desvencilhar, entretanto, na mente de Seher era só manda-la embora que tudo seria resolvido. Precisava dar um jeito de tirá-la de perto, mas como faria isso se não poderia expor seus ciúmes.

Quase podia garantir que Yaman havia feito de propósito, queria esfregar que tinha uma jovem a sua disposição. Recordando da conversa da noite anterior, era a escolhida para amizade colorida. Seher conhecia a agenda dele, sabia que detestava ficar na empresa no horário de almoço. Se fosse um jogo para fazê-la sair da sua zona de conforto, ele se arrependeria. Jogaria da mesma forma, afinal tinha tudo a seu favor. Nunca abaixaria a guarda, uma mulher não deve se abalar por outra. Pelo contrário, deve mostrar o quanto é superior com suas qualidades.

― Você não vai me levar ao ápice da loucura! ― ergueu o queixo ― Eu sou melhor que ela, eu sou única ― ao lembrar que no passado vivia incomodada com sentimento de inferioridade, mas que graças a Enrico isso havia sido macetado por seu empoderamento.