Capítulo 16

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Olhando-a nua sobre a cama, seu coração encheu-se de afeto e medo. Ela ainda era uma menina, por mais que tenta-se mostrar a mulher forte existente. Ainda era uma menina, que no calor do momento calou-se para ter sua primeira relação. Yaman tocou-a com amor, beijou tantas vezes aquele rosto e apertou-a dentro de um abraço. Não podia fazer isso daquele jeito, Seher havia se guardado para alguém especial e esse alguém, essa noite foi revelado. Ele era o homem que colheria aquela flor, o único que era digno.

― Você é virgem! Eu ia te penetrar como um selvagem ― tocando-a com afeto ― Minha virgem! ― recolhendo-a em seu abraço ― Eu agi como um idiota todo esse tempo, te feri com minhas palavras ― preocupando-se ― Me diga que não te machuquei ― insistindo em levar sua mão naquela fenda molhada procurando algum sinal avermelhado.

― Não aconteceu nada! ― impedindo-o de ter acesso a sua intimidade.

― Eu nunca transei com uma virgem ― olhando-a como se fosse de outro mundo ― E se eu te machucar, eu nunca me perdoaria ― anunciou ao apertá-la ― Eu sei que vai doer, sairá um pouco de sangue ― preocupado além do normal.

― Eu não um cristal ― tentando despertá-lo.

― Mas é o meu coração ― congelando-a de emoção ― Se você se machucar, vai doer em mim ― batendo em seu peito ― Ainda mais se eu for quem causar a ferida ― preocupado ― Eu te amo! Eu nunca me senti vivo desde que você chegou nessa mansão ― aproximando-se ― Eu quero tudo com você ― encostando sua testa na dela.

― Você está dizendo isso para eu não ficar triste ― desviou-se ― Você não quer nada comigo, decepcionou por não ser a mulher que imaginava ― paranoica por julgar que a descoberta ruiu toda sua pose de poderosa, sua mente não via o quanto aquele homem estava a seus pés ― Que eu não passo de uma virgem ― puxando o lençol para enrolar-se.

― Não diga isso ― indo atrás numa ação de derrubá-la na cama ― Virgem ou não virgem, eu amo você ― em cima do pequeno corpo ― Eu só estou emocionado, eu serei o seu primeiro homem ― distribuindo afeto ao beijá-la ― Eu quero fazer amor sem camisinha ― mordendo o pescoço ― Sentir nossas carnes unindo-se numa ardente paixão ― extasiado com as pequenas mãos apalpando suas costas.

― Com camisinha ― detendo-o para olhá-lo.

― Eu tiro antes de gozar ― lutando para convencê-la ― Só uma vez amor ― beijando-a e distribuindo carinhos ― Não vai acontecer nada ― arrepiando corpo curvilíneo.

― Não ― negou-se ― Sem camisinha, sem sexo ― sentenciou.

― Então posso dormir aqui? ― seduzindo-a com um sorriso genuíno.

Seher apenas confirmou com a cabeça, não existia mau algo ambos dividirem a cama. Ingenuamente, sentou-se para recuperar sua camisola quando o viu jogar a cueca sobre o puff. Não conseguiu controlar sua face corada, seus olhos não acreditavam no que estava à sua frente. Yaman estava completamente nu, seu membro duro de desejo instigava a pensar em como algo tão grande entraria em sua cavidade apertada.

Sua alma fugiu do seu corpo ao perceber que dividiria a cama com aquele Deus grego, só poderia ser um sonho. Ele estava nu a sua frente, Seher lutou para cobrir seu corpo após sentir o fogo do desejo cessar. Yaman observando-a, deitou-se deixando a mostra o que tinha de melhor.

― Você... Você disse que vamos dormir ― suas bochechas queimavam.

― Sim ― sorriu ao aproximar-se ― Eu esqueci de te falar, mas eu durmo nu ― com um selinho ― Quero que você tente fazer o mesmo ― jogando-se sobre ela ― Dormir como veio ao mundo ― empurrando-se contra aquele ventre.

Vingança e DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora