Capítulo 12

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Seher tinha fobia de lugares fechados, infelizmente Yaman foi o primeiro a saber e lida com isso. Desespero temendo pelo pior, os minutos foram os mais longos de sua vida. Chamando-a diversas vezes, temia que morresse por falta de oxigênio. Balançando-a diversas vezes, sentiu quando a energia volta e o elevador voltou a fazer seu curso. Assim que a porta abriu-se, ambos estavam no chão e a cena dele em angústia assustou Yasin.

― O que você fez com ela? ― entrando no ato de afastá-lo imaginando que seu irmão a machucou ― Seher! Meu Deus! ― tentando acordá-la ― O que você fez com ela Yaman? ― impedi-lo de tocá-la.

― Eu não fiz nada ― irritado pela desconfiança ― O elevador parou e ela começou a sentir falta de ar ― sem terminar, assistiu seu irmão carregá-la para fora.

Depois que tudo passou, segurou sua raiva de como o destino gostava de pregar peças. Estava prestes a transar quando o maldito elevador parou, só poderia ser brincadeira. Agora encontrava-se duro e molhado. Para piorar a situação, Seher nem queria olhar em sua cara. Yasin estava grudado na cunhada desde que chegaram do hospital, parecia que estava fazendo sua segurança pessoal.

Esperando o amanhecer, como sempre entraria naquele quarto para vê-la. Ela estava acordada, sentada numa cadeira na sacada. Como um ladrão, invadiu o quarto e trancou-se. Seher assustada com sua presença, apenas conseguia agradecê-lo por tê-la ajudado. Em sua mente ainda estava fresco como ajudou a respirar, tudo bem que ele não sabia de seus medos, mas hoje ele tinha um ponto na escala do perdão.

― Eu fiquei com medo de perdê-la ― revelando sua fraqueza.

Tocando-a com preocupação, comprovou que estava bem. Nunca em sua vida preocupou-se com alguém, calmamente beijou-a com todo o amor que tinha em seu peito. Seher não resistiu, desde que o conheceu queria receber aqueles lábios no seu. Completamente entregue aos sentimentos, os toques daquelas mãos lembrou a forma que havia pedido perdão aquele dia na cozinha. Era errado perdoá-lo com facilidade, mas sucumbir no desejo era um pecado.

― Me perdoa ― entre beijos ― Eu imploro por seu perdão ― desesperado e ofegante.

Seher não falava nada, apenas o correspondia com aquela brasa viva. Yaman diabolicamente foi consumindo-a com seus carinhos, a temperatura dos corpos aumentaram. Demorando-se sentiu quando os botões de sua camisa foram abertos, ela tocou seu peito nu e com a boca mordia os gomos de sua barriga definida. Gemendo jogou a cabeça para trás, ele não esperava tanta esperteza.

― Você está me deixando louco ― agoniado numa frenesia ― Por favor não me deixe a ver navios ― extasiado com as investidas.

Ela não tinha ideia de parar, pelo contrário faria o que deu vontade. Derrubando-o na cama, subiu sentando em cima do que lutava contra o tecido da calça. Esfregando-se arranhou seu tórax, com seus dedos desabotoou o cinto e levantando-se tirou o que impedia de vê-lo deparando com a boxer preta. Retornando a posição de antes, curvou-se para beijar aqueles lábios e puxar os fios da barba.

Adorando receber aquele afeto, virou-se mantendo-a por baixo. A visão dos cabelos espalhados pelo cama o extasiou, com beijos desesperados foi tirando aquele vestido revelando a lingerie de renda vermelha. Admirado e mais duro, fez um caminho de beijos e pousou sua mãos nos seios para estimulá-los enquanto chegava no seu céu.

Ouvindo os gemidos, levantou-se subindo com mordidas e lambidas pela parte interna da coxa. Parando onde estava coberto, olhou-a. Movimentando-se rapidamente, deixou nua da cintura para baixo. Ela fechou-se enquanto ele cheirava sua calcinha, parecia que estava com vergonha de vê-la tão intimamente.

― Não tenha vergonha ― sorrindo louco para conhecê-la.

― Você trouxe camisinha? ― tinha mandando para o espaço sua vingança naquela ação de ceder ao desejo.

Vingança e DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora