Mirrando naqueles olhos brilhosos, não sabia o que dizer. O homem que tanto amava estava pedindo-a em casamento, suspirando memorizou como seu cunhado não aceitaria. Perdendo-se entre a razão e a emoção. Tocou-o com carinho, antes de retirá-lo de dentro de si. Arrepiando-se pelo líquido quente que escorria por sua perna, apertou os lábios para não gemer. Em silêncio, procurava por suas roupas enquanto era admirada.
― Não vai responder o meu pedido ― apreciando o bumbum redondo ― Não finja demência, você quer isso ― endurecendo por vê-la nua.
― O fato de querer, não muda que Yasin vai me matar ― tampando seu corpo, depois de toda aquela chama, localizava-se envergonhada ― E você também ― paralisou.
― Você vai sacrificar a nossa felicidade por causa do meu irmão ― bufou ao caminhar ― Não vou permitir ― erguendo-se nu.
Ele sabia seduzir, ao andar sem nada. Seu membro ereto, clamava por mais. Segurando o robe, insistia em cobrir-se. Agora entendia como suas amigas da faculdade sentiam após transar, era uma mistura de desejo e vergonha. Ofegante, mordeu os lábios sem perceber. Fazia poucas horas que estava sexualmente ativa, mas era como se toda a vontade reprimida aniquilava sua razão. Aquele homem que deslizava seus dedos por seus cabelos, instigava ao pecado. A barba que adorou puxar, cintilava como seus olhos ao olhá-la.
― Porque está se escondendo? ― segurando o queixo estreito ― Eu conheço cada parte do seu corpo ― esfregando seu polegar nos lábios ― Como sua pele fica arrepiada com meus toques ― curvou-se para beijar o ombro nu ― Como seus seios ficam rígidos com os meus beijos ― acurralando-a ao ponto de prendê-la na mesa ― Ou como sua vagina se contrai quando pressiono contra meu corpo ― apertou-a com tesão, devagar desceu sua mão ao local que estava a minutos ― Você está molhada ― deslizando o dedo pelas dobras ― Seu orgasmo e meu sêmen ― mostrou o líquido do amor de ambos, enquanto assisti-a sugar seu dedo ― Eles nasceram para ficar juntos ― ergueu-a na mesa.
― Você me tira o juízo ― avançou com um beijo feroz ― O que você tem? ― pausou ao encostar as testas ― Eu quero você, como nunca quis ninguém ― cravou suas unhas nas costas musculosas ― Você é como uma droga, eu estou completamente viciada ― mordendo o lóbulo ― Yaman! ― chamou-o pelo nome de seu prazer ― Eu amo você ― soprou na agonia.
― Ama? ― esfregando-se no monte de vênus ― Me deixa te amar novamente ― pediu ao quebrar a rigidez do mamilo ― Estou em abstinência eterna do seu corpo ― penetrando-a com força ― Eu quero morrer de tanto fazer amor com você ― alucinado por entrar naquele canal apertado.
Não tinha palavras para explicar o quanto era satisfatório penetrá-la, agitando-se em movimentos lentos. Olhou-a deitar-se sobre a mesa, glorificando a imagem dos seios bem desenhados, aumentou a velocidade. Cerrando os dentes, sua menina ajudou-o ao chegar ao céu. Envolvendo suas pernas em sua cintura, mordeu os lábios ao amá-lo.
― Te amo ― declarou trazendo-a para si ― Eu sou louco por você ― sentindo suas carnes queimarem, não havia nada que impedisse o prazer de ambos ― Eu sou todo seu ― abraçando-a ― Jure que vai ser apenas minha ― ouvindo o choque dos corpos ― Jure ― delirou ao ter seu pênis massageado, havia chegado ao orgasmo e com todo desejo expeliu seu esperma.
Enfraquecendo por chegar ao ápice, amoleceu junto com sua amada. Ambos suados e ofegantes, insistiam em fazer mais amor. O resto daquela madrugada foi regada de carinhos, beijos e sexo. Seher descobriu que era insaciável, assim como Yaman. Dolorida pelo ato, sentia seu corpo padecer. Regressando a seu quarto, o homem que amava estava abaixo de si. Remexendo-se, sentia o ardor em sua parte mais íntima.
― Está com dor? ― acariciando-a após notar que havia amanhecido ― Não deveríamos ter feito, é recente ― em pânico.
― É só uma virgindade ― fitou-o ― Eu estou bem ― acariciou a barba negra.
― Não minta! ― virou-a numa velocidade estridente, ao curvar-se.
― Ei! Para! ― impedindo de abrir suas pernas.
― Eu não vou ver nada que não vi antes ― numa piscadela ― Sabe que amo o seu gosto ― conseguindo vagarosamente o que almejava ― Ele fica melhor quando junta-se com o meu ― num fogo impagável.
― Yaman! ― saltou, batendo seu joelho nele ― Não usamos camisinha ― caindo sua fixa ― Nos transamos como dois loucos sem proteção ― desesperando-se.
― Eu não tenho doença ― tocando onde havia levado uma joelhada ― Nem você ― distraído.
― Não é isso! ― tentando fazê-lo entender ― A gente, você sabe ― querendo falar, mas temia ser considerada uma golpista ― Você ― apontando para o membro escondido atrás do lençol.
― O que tem? ― fingindo de desentendido, estava adorando vê-la corada e gaga ― Eu sei que você gosta dele ― avançou.
― É sério o assunto ― empurrando-o ― Eu não tomo remédio, nunca tomei por não ter a vida sexual ativa ― percebendo que o riso sumiu do rosto, por segundos esteve neutro ― Entendeu, não usamos camisinha e você gozou ― arfando.
― Claro! Quando se transa goza ― rindo ao vê-la em desespero.
― Yaman! Para de ser um criança ― esbravejou ― Eu posso ter engravidado ― temendo sua fala atrair o não desejado ― Ou você é estéril ― sarcástica.
― Acredito que não ― beijou-a rindo ― Calma! O fato de gozar dentro de você, não significa que vou te engravidar ― cinicamente enquanto deslizava seus dedos pelo corpo esbelto ― Só se você estiver fértil ― pausou ― Você está? ― chegando no clitóris.
― Não ― arrepiando-se por ser acariciada na parte mais íntima ― Espero que não ― revirou os olhos.
― Mais um motivo para não ir embora hoje ― tentando acalmá-la, mas seu ponto de vista apenas piorava a situação ― Vai ter que ficar pelo menos uns dois meses em Istambul ― subindo sobre a mesma ― Relaxa a curte o momento ― pronto para tirá-la do sério.
― Você fez de propósito e eu boba cai ― reclamando de um jeito nada cordial ― Agi como uma adolescente! ― empurrando-o ― Tudo sua culpa ― enrolando no lenço, ao vê-lo nu virou-se de costas ― Porque cai na tentação ― irada consigo mesma ― Ah! Seher! Como você é alienada ― vagando para o banheiro.
― Quero tomar banho com você ― seguindo-a, mas ela insistia em fechar a porta ― Não foge! ― tentando convencê-la ― Não transar agora não mudará nada, se aconteceu não tem como mudar ― tentado convencê-la para continuar fazendo amor.
― Sexo de agora em diante só com camisinha ― fechou a porta por completo em sua face.
― Então vou ficar na vontade depois de uma noite te amando ― apoiando-se na porta, segundos depois ela abriu. Ele estava gostoso demais para ser ignorado.
― Sim ― seduzida pela grandeza dura e pronta para ser usada ― Coloca uma roupa ― mandou rindo, sem percebendo ele aproximar-se ― O dia amanhecer e você aí sem nada ― segurando o lençol.
― Estou tão duro de vontade ― abraçou-a por de trás ― Que não consigo me vestir ― esfregando-se diabolicamente ― Acho que vou ter que me masturbar para acalmar esse desejo ― virando-a ― Ou melhor, vou acalmá-lo em você ― fechou a porta do banheiro.
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Vingança e Desejo
FanfictionDepois de anos fora da Turquia, Seher retorna após a trágica morte de sua irmã. Desgostosa por ter que dividir o mesmo teto com o irmão de seu cunhado, começa a reviver as humilhações por ser uma garota humilde. Yaman não media esforços para atacá-l...