Capítulo 14

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Sua alma estremeceu ao ouvir daqueles lábios o que tanto sonhou, pela primeira vez em sua vida, sentiu que sua emoção a escravizaria. Seher respirou fundo, encarou aquele homem dono de todos os seus pensamentos pecaminosos. Encontra-se louca para beijá-lo, sinceramente não perderia a oportunidade. Apoiando sua mão naquele tórax, empurrava-o até chocá-lo contra a parede. Deveria estar sendo vista como uma devassa, mas no amor vale tudo quando se sufoca a razão.

Yaman naquele momento teve certeza que uma das maiores aventuras sexuais começaria. Ela estava o encarando, seus olhos jades detinham faíscas que o acendiam. Seher aproximou-se devagar, seus lábios macios tocou os dele e como quem depende-se daquilo, agarrou sua nuca num ardor sem fim. Suas línguas dançavam os sentimentos oprimidos, não existia nada que pudesse os separar de unir aquela paixão. Parando segundos, sentiu-a arrebentar a gola de sua camisa e numa selvageria mordeu seu pescoço. Gemendo abaixo daquela pequena boca, imaginava as maravilhas que deveria fazer em outro lugar.

Ela era quente, diferente de tudo que estava acostumado, sentia tesão em ser dominado por aquela fera de olhos esmeraldas. Yaman soube naquela ação, que não estava apaixonado por uma mulher comum. Ela era simplesmente o que faltava em si, era a brasa mais ardente que desejava que queima-se sua pele. Alucinado pelas sensações que sentia, assistiu o seu afastar. Tinha algo meio a suas pernas que doía, se não a penetra-se morreria de tanto desejo. Avançando como um leão, sentou-a sobre a bancada de mármore.

― Eu quero você como minha mulher ― esfregando-se naquele pescoço entre beijos e apertões nos seios que encaixavam perfeitamente bem em suas mãos ― Todos os dias na minha cama ― saindo dos seios para desabotoar a camisa, precisava chupá-la e apreciar aquela região ― Eu preciso de você como um viciado! ― deparando-se com sutiã de renda preta.

― Yaman! Melhor não, alguém pode aparecer ― desistindo após lembrar do erro que cometeu em acendê-lo.

― Foda-se os outros! ― mordendo o bico de seu seio por cima do tecido.

― Yasin! ― procurando meio a gemidos uma válvula de escape.

― Como se ele nunca tivesse transado na vida ― puxando-a para perto de si, mantendo suas pernas aberta e bem próximo de seu membro duro.

― Ele vai nos matar! ― ofegando para escapar das garras daquele demônio sexual.

― Ele vai me matar por seduzi-la, você ele não vai fazer nada ― levantado lentamente a saia ― O máximo que vai fazer é nos dois casarmos em menos de dois dias ― beijando-a e mordendo aquele pescoço que tinha aroma que o levava ao céu.

― Casar! ― barrando-o ao empurrá-lo ― Eu não quero casar ― obtendo a força necessária para sair de cima daquela bancada ― Nem hoje nem nunca ― assustada demais para perceber o quanto Yaman demonstrou decepcionado.

― Então você quer transar sem compromisso? ― perplexo ― Não estou ouvido isso ― como se tivesse sido acertado por um murro em seu peito ― De todas que já tive na minha vida, eu que fugia de compromisso e hoje justo a mulher que desejo, não quer nada sério comigo ― encarando-a meio a pensamentos perturbadores ― Seher você não quer casar? Ou não quer se casar comigo? ― fazendo uma pergunta que não desejava ter a resposta, mas que se não fizesse não conseguiria dormir.

― Com você eu não quero nem ir na esquina ― ajeitando-se para sair daquela cozinha linda e plena após um amasso fenomenal.

― Ah! Mais quer atender suas necessidades sexuais ― segurando-a pelo braço ― Se você acha que vai me usar e me descartar, você está muito enganada ― de olhos semicerrados.

― Isso é uma ameaça? Ou a fala de um macho que tem medo de ser abandonado depois do sexo ― debochando descaradamente para não perder-se naqueles olhos que a enfeitiçava.

Vingança e DesejoOnde histórias criam vida. Descubra agora