Capítulo 20

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Yasin revelou o seu segredo, após sua saída da cozinha, Yaman surgiu atônico. Seus olhos brilhavam, sentia-se traído e usado por quem detinha seu coração. Seher congelou-se ao notá-lo indiferente, não sabia o que falar, afinal havia o feito descobrir da pior forma. Um longo silêncio persistiu, nada que ela dissesse resolveria a catástrofe que foi aquela revelação.

― Quando você me contaria? ― sem olhá-la ― Quando falaria que me abandonaria? Quando? Quando estivesse em outro país ― irritou-se ― Você esqueceu de como se amamos na minha cama? Como se entregou de corpo e alma ― sentindo-se traído ― Eu não fiz sexo com você, eu fiz amor ao ponto de deixar tudo de mim em você ― desesperado.

― Yaman! Eu ― sem terminar a frase, ele encontrava-se eufórico.

― Eu me abri para você, revelei todas as minhas feridas e meus sentimentos ― anunciou ― E você vai embora sem ao menos me dizer adeus ― irritado ― Que parte você não entendeu que eu te amo? Que o amor que fizemos era para nos unir e não para nos separar ― avançou para olhar naqueles olhos ― Você não me ama? ― temendo a resposta.

― Sim, eu amo ― sua alma saltou de seu corpo ― Tanto que chega doer ― se não fosse racional, juraria que seu coração havia parado naqueles milésimos que assistia à decepção de seu amor.

― Pois não parece ― decepcionado ― Nós fizemos amor, vivemos um momento único de nossa união ― ofegando ― E você partiria depois que nos amamos ― começou andar de um lado ao outro ― Levaria metade do meu coração sem olhar para trás ― batendo em seu peito ― Me usou e depois seguiria sua vida como se eu fosse apenas uma distração ― nervoso com essa hipótese ― Eu não faço sexo com você sem compromisso, eu quero fazer amor com você todos os dias da minha vida ― anunciou ― Ninguém vai me impedir de ficarmos juntos, nem que para isso tenha que ganhar um inimigo com meu sangue ― alterado ao declarar guerra pelo o que considerava certo.

― Me entenda! ― começou mais foi interrompida.

― Eu mudei para te merecer ― segurando aquelas mãos.

― Será? ― pausou ―Existe tantas dúvidas na minha mente e todas elas vem acompanhada de medo ― contou o que insistia em esconder.

― Eu sei que não te mereço, sei que te fiz sofrer ― pausou ― Eu fui um monstro, mas eu mudei para ter espaço na sua vida ― beijou-a ― Não me abandone! Por favor! ― pediu ― Seu abandono seria a minha morte ― invadindo-a com selinhos ― Eu preciso de você ― abraçou-a.

― E se isso for passageiro? ― afastou-se ― E se tudo o que você sente acabar depois do sexo que fizemos? Se for algo carnal? ― suas dúvidas as faziam naufragar.

― Eu te amo, somente isso importa ― sorriu ao tocar naquelas bochechas ― Quero viver ao seu lado, cada minuto que me resta ― trazendo-a para seu abraço ― Foda-se os outros ― sentindo o quanto tremia ― Nós estamos juntos e vamos continuar ― anunciou ao despertar um leão em seu interior.

Dominados pelo fogo que os queimava, os beijos misturaram com cada toque afetuoso. Seher temendo que alguém aparece-se, afastou-se o deixou desesperado por mais. Saindo daquela cozinha com o resto de razão que tinha em sua mente, sentiu quando aquelas mãos a puxaram. Sem tempo de agir, ao perceber estava dentro do escritório. Aquele homem terminava de trancar a porta. Jogando a chave num canto, começou a livra-se do pijama.

― Eu sempre sonhei em fazer amor com você nesse escritório ― em passos largos ― Eu quero mais de você! Eu não sei como controlar ― anunciou ao envolver suas mãos na fina cintura ― Eu quero fazer sexo com você a todo momento ― beijando-a meio a mordidas ― Não me veja como um animal ― trazendo para perto ― Sei que acabamos de fazer amor, mas eu quero de novo ― seus olhos brilhavam ― Eu quero seu amor, seu corpo e sua alma nesse pequeno infinito humano ― tocando-a numa explosão de emoções.

― Eu também te amo, sempre vou amar mesmo quando esquecer quem eu sou ― abrindo seu robe.

― Promete que nunca vai me deixar! ― passeando com os dedos nas alcinhas da camisola ― Promete que vai ficar comigo! ― assistindo como a seda veio aos pés de sua amada, revelando seus seios arrepiados de vontade ― Promete ― levando sua boca no mamilo, sugando-o enfiou seus dedos por dentro da calcinha de renda que encontrava-se molhada.

― Yaman ― naquele momento prometeria até as estrelas.

― Você pode negar! ― tirando seus dedos úmidos ― Mais sua vagina não, ela me quer loucamente ― sentando-a sobre a mesa ― Seu corpo é meu ― despindo-se por completo ― Somente meu ― puxando a calcinha que era a única barreira existente entre ambos.

Penetrando-a sem cerimônia, fazia algumas horas que havia saído daquela cavidade. A forma que era apertada, quente e gostosa o levava ao ápice da loucura. Faria qualquer coisa para não perdê-la, nunca havia amado alguém com tanto fervor. Olhando-a completamente aberta sobre a mesa, fortemente investiu ao som de gemidos manhosos.

― Você é minha mulher ― ao penetrá-la com força ― Diga que é minha ― rogava para que ela admitir-se ― Diga que sou o único amor da vida ― num movimento de vai e vem delicioso.

― Eu sou sua ― revirando os olhos ― Somente sua ― sentindo o peso daquela mão meio a seus seios ― Me fode amor! ― ofegante por conhecer o lado selvagem de quem amava.

― Com você quiser ― puxando-a para si, ordenando que envolve-se suas pernas em sua cintura ― Vou te marcar com meu amor ― levando-a para perto da parede.

Encostando-a contra a parede, cobria o corpo que tinha delírio com beijos e afagos. Seu membro trabalhava arduamente num prazer louco, apertando-a contra seu peito os gemidos leves aumentaram. Sadicamente intensificou seus movimentos, enquanto seu dedo deslizava pelo clitóris. Seher desejava gritar, mas temia que alguém descobrisse como conhecia o prazer. Cravando suas unhas, morde-o num anúncio que estava gozando.

Cada músculo de seu corpo o glorificou. Apertando quem estava dentro de seu canal, sentiu um líquido queimá-la internamente. Era deliciosamente incrível, apreciando a sensação de ter o homem que amava gozando dentro de si, chupou o pescoço antes de ofegar. Yaman derramou-se, não controlou. Novamente havia liberado tudo que vinha segurando, seu sêmen quente emanava enquanto ainda movimentava-se meio a suores.

Segurando-a por alguns minutos, carregando-a até o sofá. Sentando-se ainda enfiado em quem amava. Ela estava abraçada, suada e lindamente satisfeita. O sorriso que saia de seus lábios, a forma que seu corpo o recebia em cada orgasmo e como a menina virava mulher em segundos o levava a crer que estava certo. Não perderia ela, nem que para isso tivesse que ser massacrado por seu irmão.

― Como se sente? ― lembrando-se que havia perdido a virgindade ainda essa noite ― Está com dor? ― preocupando-se por ter a penetrado com força.

― Eu estou bem ― suspirou numa satisfação surreal ― Acho que nunca estivesse tão bem na minha vida ― aconchegando no peito de quem amava.

― Quero morar dentro de você ― sua fala soou estranho, mas ela pouco importava-se após viver uma deliciosa experiência ― Para sempre ― beijando-a após inalar o cheiro doce das madeixas ― Vamos nos casar ― anunciou.

― Como assim? ― assustando-a ― Casar? ― gaga.

― Sim, você me ama e eu te amo ― começou ― Você se entregou de corpo e alma, sou o homem que colheu sua inocência ― beijando-a mesmo ouvindo mil formas dela querer mudar sua ideia sobre casamento ― Casa comigo? ― pediu. Estavam nus, o calor do corpo fazia a mente viajar para outra dimensão.

AVISO: OS CAPÍTULOS DE VINGANÇA E DESEJO, E O PROFESSOR MISTERIOSO SERAM POSTADOS NOS FINAIS DE SEMANA. DESDE JÁ AGRADEÇO CADA LEITORA, E PEÇO A COMPRESSÃO POR ESTAR SOBRECARREGADA NO TRABALHO. 

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