𝘃𝗶𝗻𝘁𝗲 𝗻𝗼𝘃𝗲

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ִ ۫ ּ ˖ ۫𓏲Maratona (8/10)

SINA DEINERT


Assim que acordei deslizei a mão pela minha barriga preocupada, me sentei de uma vez como se estivesse em um pesadelo, logo o enfermeiro segurava em meus ombros pra que eu voltasse a deitar.  

— Está tudo bem, sem grandes danos, só não pode mais passar por grandes estresses, isso faz mal pra qualquer pessoa, principalmente uma mulher grávida.  

Assenti soltando um suspiro aliviado, aos poucos fui abandonada pelo enfermeiro que me deixou sob observação, assim que me virei, tive que encarar Noah ainda com os braços apoiados nos joelhos enquanto olhava para as próprias mãos.  

— Está aí a muito tempo?  

— Desde ontem, quando chegamos— Ergueu o olhar— se sente melhor?  

— Acho que sim.  

Quando se levantou e tentou tocar em mim, acabei me encolhendo por impulso, Noah afastou a mão engolindo em seco e soltando uma respiração pesada.  

— Eu sei que eu te magoei.  

— Não— O parei— não começa, eu sei todo o seu roteiro, escutei ele o suficiente. 

— E o que quer fazer?   

— Cuidar do meu filho e da minha vida.  

— É meu filho também. 

— Você por acaso pensou nele por um segundo? Você é a droga de um egoísta, então para de fingir que se importa com alguém além de si mesmo.  

— E o que isso significa?  

Deixei que ele tocasse meu rosto e até mesmo me beijasse, olhei bem nos seus olhos de perto, vendo as lágrimas se acumularem, talvez fosse a vez dele de chorar alguma vezes, depois de tantas vezes que fiz o mesmo.  

— Que tudo acabou.

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𝐭𝐡𝐞 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐬 𝐰𝐡𝐚𝐭 𝐢𝐭 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐬 |𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭Onde histórias criam vida. Descubra agora