Sailor Moon - Destiny

Alianças

Depois da aula, Serena e Minako voltavam para casa, quando Minako vê a loja de fliperama e se admira:

- Nossa, é verdade, ainda existem lojas de flíper no Japão, né? Lá na Europa eu só vi quando era criança, fecharam todas.

- É verdade? Que mundo mais cruel você vive... vamos jogar?

Ao entrarem, Serena encontra Mamoru no caixa que começou de imediato zombar da garota:

- Oi, cabeçinha de vento, veio perder seu tempo em vez de estudar?

- Ahhh, mas você ainda está aqui? Eu achei que você ia ser mais legal comigo depois da última vez!

- É verdade, foi mais por força do hábito.

- Veja se peça desculpas direito! – Disse brava, e depois mais calma e com voz baixa pergunta. - E como está o Andrew, hein?

- Está mais estável, mas ele continua muito mal.

- O que aconteceu? – Se surpreende Minako.

- Ele está entre a vida e a morte na UTI do hospital.

Aquelas palavras lhe deram um frio na espinha, Minako começou a tremer, suas vistas escureceram e seu coração palpitou.

- Lucia. – Balbuciou com os olhos vazios, sem ninguém conseguir entender o que havia dito.

- Mina, você está bem? Mina, você está gelada! – Disse Serena preocupada.

Mamoru saiu de trás do balcão com pressa, apoiou a menina para que não caísse e depois a conduziu até uma cadeira.

De repente, toda a cena daquela morte horrível voltava à mente, todo o sangue que havia visto, sentiu o sangue da falecida amiga em suas mãos, visualizava seu peito aberto e os órgãos expostos.

Enquanto isso, preocupada, Serena pegou o comunicador e mandou a mensagem "Venham, Mina está com problemas." e apertou o botão de emergência.

Minako tremia, pálida, com uma dor imensa na garganta, tentando segurar e lutar o quanto podia contra aquela dor, até que, não suportando mais, começou a chorar de forma desesperada, gritando, enquanto tampava seu rosto com as mãos sentindo certa vergonha.

- O que houve, Mina? O que houve? – Implorava Serena agachada ao seu lado.

Minako chorava sem controle.

- Lucia, me perdoa, Lucia.

Serena ouviu e finalmente entendeu o que estava se passando, então ela a abraçou, sem dizer nada por vários minutos.

Depois deste tempo, Rei entra pela porta.

- O que houve? – Perguntou ela à Mamoru.

- Eu não sei. – Respondeu o rapaz.

- Ela... está vivendo o luto, finalmente. – Disse Serena, tentando confortar a amiga. – Vem, vamos para casa, Mina.

Serena ergueu Minako e saiu da loja em direção à sua casa.

- Eu não entendi nada. – Disse Rei.

- Eu também não, parece que alguém que ela conhecia morreu. – Respondeu Mamoru.

- Coitada da Minako. – Disse Rei preocupada.

Depois de passada a preocupação Rei finalmente olha direito para o rapaz e fica corada enquanto pensa "que homem bonito, não havia percebido."

- É-é, nossa, você trabalha aqui? – Perguntou a menina sem jeito.

- É temporário, estou apenas cobrindo um amigo.