Sailor Moon - Destiny

Irmãos

- Então vocês conheceram o Tadashi? - Perguntou Luana, empolgada.

- Só eu, eu era o pesquisador adjunto dele, igual a Alice é para mim, aliás ela deveria ter o que? Quatro? Cinco? Anos na época? Mas precisamos conversar um dia sobre ele, só que hoje preciso voltar para o laboratório. Poxa, não imaginava que ia encontrar alguém que o conhecesse. - Disse Fujitaka.

- Sim! - Disse Luana empolgada. Após mais algumas palavras eles trocaram os números de celular e então o grupo seguiu saindo do hospital.

Ao descerem pelo elevador, Iroh olha para Luana, sinalizando que foi tudo conforme o combinado.

O sinal, porém, não passou desapercebido pelos olhos de Rei, que interrogou seu avô de pronto:

- Qualé, o que há entre vocês dois? O que estão aprontando? Vovô, eu te conheço! Conheço esse seu sorrisinho!

Luana e Iroh não se aguentam e dão uma rizada de alivio por tudo ter dado certo, e então Luana olha para Lena e confessa:

- Desculpe, eu disse que não estava por trás do que ocorreu porque na hora era difícil explicar, mas eu tenho um dedo por trás sim. Meninas, venham. Olha, é de interesse da família imperial permanecer como imperadores, e uma força paralela sobrehumana dentro do Japão é uma ameaça ao imperador e sua família. Seu avô, Rei, é sacerdote de um templo xintoísta e o imperador é o representante da religião e bastante respeitado pelos japoneses. Então eu me reuni com o imperador e ficou decidido que o Reino Lunar reconheceria a família imperial como autêntica e verdadeira em troca de apoio político e passividade entre os reinos, assim acaba nossos problemas políticos e de opinião pública.

Rei se surpreende e diz:

- Agora eu entendo sua função, Lua! Eu estou oficialmente surpreendida. Então é por isso que vocês ficavam de tititi no templo.

Lena olha com desconfiança para Iroh, que logo percebe o que havia no coração da mulher, ele faz uma expressão seria, então se curva em reverência a Lena e diz.

- Eu juro que tudo o que eu disse para você sobre minha história e sobre o que há em meu coração é a mais pura verdade!

- Ok, mas não precisava me fazer passar por todo aquele constrangimento!

Iroh não se aguenta e começa a rir.

- Você ficou vermelhinha! Ficou tão bonitinha, parecia a Serena quando fica toda confusa! Agora eu vi como ela puxou a você!

- Besta! – retruca Lena cruzando os braços e olhando para o chão ao lado.

- Mas o que aconteceu? - Pergunta Serena, confusa.

- Depois eu te conto. - Disse Iroh bem humorado com Lena ainda enfezada.

Nessa hora elas já haviam chegado ao estacionamento e, depois de Ami ter partido com sua mãe, Lena senta no banco do carro em que veio seguida por Serena, que mantém a porta aberta para Luana entrar.

- Desculpe, Serena, vou ao templo com a Rei e o Iroh. A Mina vai com a gente também. - Diz a mulher.

A menina estranha e então fecha a porta, ficando sozinha com sua mãe. O clima obviamente complexo se instala dentro do veículo quando o mesmo começa a andar. Serena não esperava ver sua mãe e as outras pessoas assim que saísse de um teletransporte, ainda mais estando junto de Luana de forma pacífica. E Lena havia tido uma manhã muito peculiar.

A garota olha para o chão enquanto Lena a olha confusa por alguns segundos até que pega na mão de sua filha.

Serena a olha encontrando finalmente paz em seus olhos e um sorriso amigável, apesar de pequeno.