Sailor Moon - Destiny

Yamato

Ilha de Kea - Grécia - 2377 antes da era comum.

Enki e Iago correm para pegar a única espada que havia sobrado acessivel naquela briga. Com os dois já exaustos, no limite de suas forças, Enki pula com sua mão quase a alcançando, quando recebe um chute de Iago em seu cóxxis roubando a inércia de Enki e, assim, Iago chega à espada.

Iago se vira com a espada apontada para o rosto de Enki em uma expressão séria.

- Se renda, primo!

- Você sempre apela. Tudo bem, me rendo.

- Numa guerra é preciso sobreviver de qualquer forma! - respondeu Iago.

Samara assistia a tudo com uma expressão séria e braços cruzados na arena particular de treinamento de seu castelo, sem mudar seu semblante. Depois de Iago e Enki terem se levantado e cada um ir pegar seus pertences, ela chega perto de seu filho e fala:

- Seu primo tem um pouco de razão, se esforce mais em uma batalha, você foi bem treinado.

Imediatamente Enki perde seu sorriso e logo fita Larissa, sentada em uma cadeira ao lado de sua filha Yara.

- Qual a necessidade disso, não sou Sailor, vou viver e morrer como um humano comum, como um plebeu. Por que não se preocupa com sua sobrinha favorita? - Disse com um pouco de amargor.

Samara se ofende como sempre com aquelas palavras e responde com decepção:

- Você ainda é um nobre!

Enki ri com deboche e fala:

- Seu irmão também era, e morreu fazendo o que? Algum truques ridículos? Acender uma vela sem precisar de fogo? Iluminar um ambiente com muito sacrifício e quase morrer de cansaço depois? Abrir e passar por um portal uma vez na vida até a próxima esquina?

- Pare com isso, já tem 21 anos, já é um homem e se comporta como uma criança. Iago é mais novo que você e parece mais adulto.

- O que? Seis , sete meses mais novo? Não parece fazer diferença. Aliás, por que me deu o nome do seu irmão? Por que vai me ver morrer de velhice enquanto você continua jovem... como fez com ele?

- Eu nem tinha como saber se você era nobre, sailor ou plebeu, pare de fazer drama! - Disse ela já com raiva.

Iago recolheu seu escudo e sua espada, igonrando os lamentos do primo. Depois chegou perto de Larissa que olhava sem jeito a cena patética entre Samara e seu filho.

- Parabéns, filho, foi uma bela luta. - diz Larissa, sentindo vergonha alheia com a cena que estava presenciando.

- Não sei se é pelo meu talento ou por meu primo ser tão mimado e infantil.

- Você também faz birra as vezes.

- Só quero ter o direito de conhecer meu pai.

- Já disse que ele provavelmente deve estar morto.

- Você não sabe, e parece que tem medo de saber.

Isso fez Larissa corar, uma vergonha profunda surgia sempre que este assunto vinha em pauta.

- Só quero saber o que aconteceu, é pedir demais? - Completou o jovem.

Samara se recompoz da vergonhosa discussão com seu filho e andou até Larissa, se inclinou e disse:

- Bom dia, Yara, chegou atrasada para a demonstração da batalha.

Yara se levantou da cadeira, não sabia que seu atraso iria ser citado pela imperatriz, e com o medo de uma menina de 13 anos ao ser flagrada, fala: