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- Sammy?

- ...

- Sammy!? Como você está? Não disse nada desde que... bom, desde que você viu o que viu.

- Você e o papai... vão se separar?

- Do que está falando? Não! É com isso que está preocupado? - O garoto apenas olhou sua mãe com uma cara de tristeza e angustia. - Não se preocupe quanto a isso! Seria a pior hora para uma separação. Você entende, não?

O menino olhou para a paisagem e continuou em silêncio com sua mãe respeitando isso. Quando chegaram perto da escola, Lena alertou:

- Sammy, por favor, não conte para ninguém, sabe que vai ser muito ruim pras nossas vidas se alguém ficar sabendo, não sabe? Não queira contar vantagem sobre isso.

- Pode deixar! - respondeu seco o garoto enquanto batia a porta do carro.

- Amo você!

O garoto só fechou a cara emburrado e foi em direção à escola. Lena então voltou para casa enquanto refletia sobre tudo o que passou e lembrava da bronca que deu em Serena para que ela fosse da escola imediatamente para a casa.

Ao chegar perto de casa nota um carro bem luxuoso estacionado em frente ao seu jardim com um chofer na direção. Ao sair da garagem para a porta nota que a mesma estava destrancada, mesmo não devendo haver ninguém em casa.

- Mas o que está acontecendo aqui? - Fala alto como para si mesma enquanto passa pelo hall de entrada em direção à sua sala. Assim, é surpreendida ao ponto de dar um pulo para trás e deixar sua bolsa cair de suas mãos.

- Ah, oi, bom dia, que bom que chegou - diz um velho baixinho e gordinho que vinha com um bule de chá na mão - agora posso ver de onde a Serena herdou tanta beleza! - Completou o velho sorrindo.

- Mas o que o senhor está fazendo aqui? Quem é você? - Diz Lena estranhando ao máximo a situação.

- Deixe eu me apresentar, sou Iroh, o avô da Rei.

- Mas quem diabos é Rei? - Pergunta Lena, já brava após a confusão inicial começar a deixar sua cabeça.

- Ah, é, você deve conhecer ela como Sailor Marte. - Disse ele sorrindo.

- Hunf, espero que você seja uma pessoa de juízo, diferente dos outros! - Disse Lena, irritada. Entretanto, na esperança de conseguir finalmente um aliado sério naquilo tudo, nem se importou de ter sua casa invadida.

- Ah, sim. - disse ele sério e contemplativo ao depositar o bule na mesa de centro - Eu nunca viria aqui tentar obrigar você a deixar sua filha lutar essa guerra.

- Que bom, finalmente alguém que me entende!

- Sim, claro. - Disse o velho sorrindo. - Por favor se sente, vou trazer xícaras.

Lena cruzou a sala e se sentou no sofá, e logo Iroh apareceu com duas xícaras em uma bandeja, serviu o chá para a mulher e para sí próprio, e depois se sentou na poltrona.

- Sabe - disse o velho - eu sempre me preocupei com a Rei, ela veio morar comigo ainda bebezinha e ainda hoje meu coração dispara quando ouço uma sirene e sei que ela não está em casa. Mas hoje eu não me preocupo mais com acidentes, nem crimes, não é mesmo? Todo mundo sabe que elas não podem ser feridas assim.

- É sim, bom, é verdade. - Disse Lena refletindo.

- Não é uma tranquilidade? - Lena apenas concordou com a cabeça - Mas, sabe? Peço que me ouça agora. Eu estive treinando a Rei em artes marciais desde muito nova, uma parte para me deixar mais tranquilo de ela saber se virar, e sabe o que eu aprendi depois de tantos anos?

Sailor Moon - DestinyOnde histórias criam vida. Descubra agora