Makoto acordou tarde naquele sábado, arrumou seu quarto de maneira primorosa como fazia todos os dias, foi para a cozinha e fez o café como de costume para esperar seu pai. Arrumou a mesa, preparou os pães e esperou alguns momentos.
Após poucos minutos de tédio e vendo que o café estava esfriando, vai até a porta do quarto de seu pai e bate, não obtendo resposta.
Do corredor para a janela da sala, ela vê seu pai mexendo em um carro, e, assim, foi para a oficina.
- Pai... passou a noite inteira aqui?
- Ah, oi, ursinha, bom dia. Não, um cliente veio com esse carro com a porta amassada bem cedo pedindo para trocar, até falei que aqui era oficina mecânica e não funilaria, mas ele pediu para eu cuidar e pagou adiantado, então...
- Que carro bonito, não acredito que o dono tenha deixado aqui assim. Bom, deixe isso ai, eu fiz café, está esfriando.
O pai concordou e foi para cozinha, ligou o rádio para ouvir as notícias do dia e ao sentar comentou:
- Voce anda meio estressada ultimamente, amor, o que houve?
- Ah, é uma turma ai, não quero falar sobre isso. - Disse se revoltando.
- E desde quando você trás desaforo pra casa? - Olhou a menina que estava contrariada e se admirou: - Peraí, você perdeu uma briga? Não foi?
- Foi mais um empate, tá bom? - Disse cruzando os braços, revoltada consigo mesma.
- Eu não acredito, faz quantos anos que eu não vejo essa cara de frustração? - Riu. - Tudo bem, não dá para ganhar todas.
- Para, pai.
- Só espero que não seja a turma nova daquele tal Kazuma, é um pessoal muito estranho.
- Se fosse aqueles eu teria quebrado todos. E pare de se preocupar, ele é um bom menino, e, de qualquer forma, eu não ando com ele desde criança.
- Mas ele não deveria andar com aquele povo mesmo, você mesmo disse que encontrou ele batendo em um garotinho e na irmã, não?
Makoto riu e completou:
- Ele tava mais apanhando da irmã quando eu cheguei. Você vai passar o fim de semana trabalhando de novo?
O pai, que já havia terminado seu breve café da manhã, acena afirmativamente com a cabeça, se levanta e dá um beijo na testa da filha enquanto fala:
- A vida é luta... Estava muito bom, amor. Não sei o que seria dessa casa sem você, deixa eu só terminar aquele carro. - Makoto sorriu e olhou para o lado, um pouco envergonhada. - Ah, vá no mercado, compre um pouco de contra-filé, precisamos fazer algo amanhã, vai que ela venha.
- Pode deixar, que eu faço o bife e um bolo. Mas já perdi as esperanças de mamãe vir pra casa, ainda mais no aniversário dela. - Disse, baixinho.
Enquanto seu ia para fora, no rádio se deu o seguinte comunicado:
"Novamente comunicamos que o CEO das indústrias Daidouji pede encarecidamente que as Sailors e sua representante compareçam a uma reunião oficial na sede de suas empresas amanhã às 15 horas. Afirma que a reunião tem como objetivo resolver qualquer questão que houver sobre qualquer mal entendido..."
- Eles estão anunciando isso a manhã inteira sem parar, acredita? - Diz seu pai antes de sair pela porta.
- Que estranho...
Makoto tirou a mesa, lavou a pouca louça e saiu para o mercadinho perto de sua casa, comprou farinha, a carne, e alguns ingredientes. Quando voltava para casa de maneira distraida, ao passar por um beco, sente alguém lhe tomar a sacola da mão.
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Sailor Moon - Destiny
FanfictionSerena tem seu sonho de ser uma princesa mágica realizado, mas descobre rapidamente que com qualquer erro pode machucar ou mesmo destruir sua família e seus amigos. Como o nosso mundo científico e político reagiriam à presença de poderes realmente...