just one touch.

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"E eu não tenho medo de ceder às emoções porque sei que isso pode ser algo real." — Touch.


— Se Botaccio não morar mais naquele endereço...

— Shhh...

Sarah não queria falar sobre aquele assunto. Falar sobre Botaccio significava voltar para a vida real; voltar para a vida real implicaria em sair daquela cama, e tudo o que a loira queria, naquele momento, era sentir o calor da pele de Juliette em suas costas e a leve carícia que ela fazia em seu braço. Qualquer coisa que a lembrasse da vida real poderia ficar para fora daquele quarto.

Sarah virou-se de frente para a morena, que abriu um pequeno sorriso.

— Seu cheiro é inebriante. — ajeitou o braço que apoiava sua cabeça.

— Uso o mesmo perfume desde os quinze anos. — Sarah fechou os olhos ao falar aquilo, sabia que a outra acharia graça.

— Bom, para sua informação, é uma ótima escolha.

— O seu é doce igual você.

— Talvez. — sorriu envergonhada.

Juliette colocou uma mecha loira atrás de sua orelha e aproveitou para acariciar o contorno de seu rosto. Os olhos verdes de Sarah fecharam-se lentamente com o leve toque, ganhando uma expressão serena em sua face.

Tão linda.

Ela não pode conter-se ao depositar um beijo em seus lábios, sendo correspondida logo em seguida. Um beijo inocente, sem pressa alguma. Suas línguas dançavam em um ritmo lento e explorador, acompanhando as leves carícias.

Era como se o tempo tivesse parado. A mente de Sarah funcionava de modo totalmente diferente de quando trancou a porta ao fundo do quarto horas atrás. Parecia tão... certo. A noite lá fora já não importava mais, tudo o que a loira desejava estava bem diante dela e não conseguia imaginar-se pensando em reprimir o que estava sentindo naquele momento.

Juliette ergueu o corpo para aprofundar o beijo, deixando os seios nus à mostra. Por cima da loira, aproveitou para trilhar sua boca até o pescoço, lambendo-o e chupando levemente. Ela sentiu quando a mulher levantou a cabeça, instigando-a a descer os gestos até seu colo. A morena desenhou a clavícula com a ponta da língua e trilhou os beijos até o vale entre os seios da fotógrafa.

Ela acariciou o mamilo caramelo com o polegar, empunhando o seio direito logo em seguida e ouvindo a loira arfar. Sua língua percorreu até o esquerdo e prendeu o mamilo entre os dentes, sugando-o sem pudor. Sua respiração quente contra a pele sensível torturava Sarah cada vez mais, que arqueava o próprio corpo em busca de mais contato.

Juliette sentiu quando a loira cruzou as pernas em seu corpo, num movimento involuntário. O toque de seus mamilos na pele da outra deixava tudo mais excitante.

Após prestar uma bela homenagem aos seios, ela subiu o olhar e pôde ver as grandes esferas verdes tornassem quase pretas diante de tanto desejo. A respiração já estava pesada, sua pele era como brasa. Com um sorriso, desceu lentamente pela barriga da mulher, contornando a fina cintura com suas habilidosas mãos. Ao passar pelo umbigo, viu Sarah prender a respiração e agarrar o cobertor na cama.

Ela trilhou um caminho molhado até a virilha esquerda da loira, apertando a direita sem pudor. Ciente de uma vista totalmente privilegiada, ela levantou o olhar novamente e pôde ver a fotógrafa pender a cabeça para trás, ansiosa pelo contato. Juliette depositou um beijo tímido entre suas pernas, abrindo passagem para a ponta de sua língua mover-se calmamente até o clitóris. Ela viu quando a loira prendeu um gemido e sorriu maldosa.

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