Visita do Rokudaime

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          Recebi alta e meus pais foram me buscar naquele mesmo dia mais tarde. As notícias correm rápido em Konoha, a caminho de casa soube que o Rokudaime Hokage estava na vila com seu filho. 

         Já tinha ouvido falar que o Rokudaime tinha um filho, mas nunca o tinha visto por aqui, desde que o sexto se aposentou saiu de férias e seu filho o acompanhou. Entretanto os boatos que rolavam agora era de que eles estavam investigando algo. Bom, pelo menos o filho do Rokudaime estava, os boatos do sexto era de que só vivia em casas de banho agora. 

       O que não saía da minha mente era como trouxeram aquele garoto para cá... Kawaki... Seria ele o "monstro" ao qual as enfermeiras se referiam? Ele é... diferente, mas... dizer que ele é monstro é cruel demais, não? 

        As recomendações era de que eu fizesse repouso, mas fala sério, até parece que eu ia perder tempo deitada. Eu já tinha perdido tempo demais naquele hospital, os resultados dos exames chunin sairiam em breve então eu não tinha mais que treinar para isso, mas não é porque o exame acabou que eu vou estacionar, ainda tenho muito o que aprender e treinar. Eu e o Miyazaki.

      Esperei até que meus pais dormissem para que pudesse sair, eles não quiseram me deixar treinar, acham que eu não tô boa ainda pra fazer esforço. Grande fé que botam em mim, papai e mamãe.

        Com a maior cautela troquei de roupa, coloquei uma toda preta pra não chamar atenção, chamei o Miyazaki que pulou na minha cabeça e pulei a janela com ele começando a caminhar pensando onde seria melhor ir. Gostava de treinar no bosque do lado oeste, mas a essa hora não me parecia muito sensato, ainda mais depois do que aconteceu comigo, era melhor que eu ficasse por perto de casa. 

        Se bem que aparentemente queriam algo com o clã Hyuuga, talvez não seja tão seguro assim ficar perto de casa. Acho que minha melhor opção seria... mas que porra, eu não tenho opção segura. 

Kyara: dane-se, em qualquer lugar vou estar correndo risco mesmo

??: devia estar em casa.

        Já conhecia essa voz, então não me dei o trabalho de me virar para saber quem estava atrás de mim. Na verdade não me dei o trabalho de nada, coloquei minhas mãos nos bolsos do meu casaco e continuei meu caminho. 

Kyara: e você devia cuidar da sua vida

??: você é minha prima, faz parte da minha vida, então... basicamente é o que estou fazendo.

Kyara: fala sério Akira, não vai me fazer voltar pra casa agora.

Akira: não se me disser pra onde vai a essa hora.

Kyara: treinar. 

Akira: não ta meio tarde pra isso?

Kyara: nunca é tarde pra treinar 

Akira: seus pais não te deixaram sair e você esperou eles dormirem, não é?

          Revirei os olhos. 

Kyara: claro que não

Akira: eu te conheço, Kyara.

          Continuei caminhando calada, desde que ele não me enchesse o saco pra voltar pra casa eu não ligava se ele estaria ali. 

Akira: onde vai treinar?

Kyara: no parque ali na frente

         Olhei na direção apontando onde ficava o parque e avistei uma silhueta.

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