XXI - Naya

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Olá, espero que estejam bem. Mais um capítulo, boa leitura e se gostarem deixem o voto e comentário que vou adorar, bj.

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Como se não bastasse tudo, estava numa reunião do trabalho quando a Beth apareceu e fez um show, os meus clientes odiaram. Perdi dois clientes.

Até a Júlia brigou comigo. Disse que a minha postura fora da empresa não importava, mas que eu tinha que ser honesta para que isso não respingasse no meu trabalho. Só me faltava essa agora, perder clientes por causa da calúnia da Beth. O que mais me doeu não foi a mentira da Beth, eu sei que não fiz nada, o que me machucou foi a minha irmã duvidar de mim.

Por mais que ela não tivesse dito, no rosto dela estava escancarada a decepção comigo.

Tentei me defender, mas a Júlia simplesmente ignorou e me deixou falando sozinha. A minha vida pessoal só diz respeito a mim e não fiz nada que ofendesse o meu trabalho ou diminuísse a qualidade do meu serviço. Ela não julgou o meu serviço, ela julgou a minha vida pessoal mesmo sabendo de tudo.

Cheguei em casa acabada. As meninas estavam na escola, então, subi e me joguei na cama. Me encolhi embaixo da coberta.

— Naya?

Era a voz do Heitor. Senti a cama afundando, ele havia se sentado.

— O que aconteceu? Ligaram aqui de casa falando que você não chegou bem.

— Problemas no trabalho. — continuei escondida nas cobertas — Só isso.

— Conta o que aconteceu.

Ele tentou ver o meu rosto. Eu tinha chorado, não queria que me visse assim.

— A Beth... Ela foi ao meu trabalho e no meio da reunião me chamou de vagabunda e que eu transava com o marido dela. Perdi clientes. Briguei com a Júlia, quer dizer, briguei não porque ela virou as costas.

— Não acredito nisso.

Tirei as cobertas de cima de mim.

— Ela me chamou de vagabunda na frente de todos.

— Mas que inferno! Isso já passou dos limites.

— Até quando isso, Heitor?

Ele levantou da cama e caminhou para a porta.

— Não se preocupa, vou resolver isso agora.

Ele saiu e eu chamei por ele.

— Heitor? Heitor? O que você vai fazer?

A minha cabeça parecia que explodiria, deitei de novo e fiquei quieta. Algumas horas mais tarde, as minhas filhas chegaram da escola e como eu já estava melhor passei à tarde com elas, o Heitor não tinha aparecido o dia todo.

Já era depois das dez quando as nossas filhas dormiram e eu fui para o nosso quarto. A porta abriu e o Heitor entrou. A cara dele era péssima.

Geralmente, eu não podia satisfação a ele, mas tinha saído tão nervoso que eu fiquei preocupada.

— Está tudo bem?

— A Beth tinha razão.

Não entendi o que ele que dizer. Parecia que ele dizia que eu... Não, ele não podia acreditar nisso.

— Do que você está falando?

— Ah, Naya... Já sei da verdade, o João Emanuel falou sobre vocês.

SE ALIANDO AO AMOROnde histórias criam vida. Descubra agora