XVI - Naya

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Oi, gente. Como estão? Espero que eu ainda tenha leitoras por aqui. Desculpem a ausência para concluir as histórias, mas vamos lá. Feliz dia das mães para vocês e um ótimo domingo!!!

Boa leitura e votem!

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Tomava banho quando o Heitor entrou no banheiro e me chamou. Hoje, como é dia das mães, me sentia feliz por estar com as minhas filhas.

— Naya, as meninas estão te esperando.

A Helô foi um grande presente que recebi da vida, assim como a Lorena. Não ter gerado a Helô não me faz menos mãe dela.

Muito pelo contrário, sou grata por ter tido a oportunidade de ser escolhida como a mãe dela.

Sim, foi escolhida porque a Helô me aceitou como mãe e permitiu que o meu amor e afeto entrasse em sua vida.

Ela era o meu bebê, o amor da mamãe, assim como a Lorena.

Quando olho pra trás e lembro da minha gestação da Lorena e o seu nascimento, primeiro passos, as primeiras fases da vida dela e eu ao lado segurando a sua mãozinha, o meu coração fica aquecido.

A maternidade não é fácil e nem simples como pintam nos livros e nas redes sociais, a maternidade é o amor e cuidado diário de um ser pequeno e indefeso totalmente dependente de você.

Sorri pra o nada.

— O que foi, meu amor? — o Heitor falou olhando pra mim. Ele se encostava na pia.

— A maternidade.

— Imagino que deve ser tão importante e especial esse sentimento quanto a paternidade. Eu sou muito feliz com as nossas filhas e com você. Vocês são tudo pra mim, Naya.

— Não olha assim pra mim. — o seu olhar tava em mim sereno. O Heitor tinha essa feição desde que o reencontrei. Era uma expressão polida, serena e afetuosa.

— Como não olhar pra você. Você é a mulher mais linda que eu já vi. A que sempre teve o meu coração.

No momento que decidi dar mais uma chance ao Heitor fizemos o pacto de resgatar o nosso amor, até porque nunca tivemos um relacionamento.

Tudo o que envolveu o nosso passado foi tão rápido e intenso que passou como o vento.

A cada dia mais eu via as responsabilidades dele em cuidar das coisas, do trabalho, das nossas filhas e de nós.

Ele já havia sido avisado que eu não suportaria outra decepção da sua parte. A sua chance era pra fazer direito e não partir o meu coração mais uma vez.

Saí do banho e me preparei para sair do quarto. Logo cedo eu ouvi os burburinhos das meninas, as risadinhas doces e suaves chegaram até os meus ouvidos e acordei sorrindo.

— Vem, mamãe!

A Lorena me abraçou.

— Feliz dia das mães, te amo, mamãe!

Ela disse grudada na minha cintura e abracei a minha pequena apertado.

— Também amo você.

Logo a Helô chegou e me apertou também.

— Mamãe!

Ela estava eufórica.

— Fizemos um dia especial pra senhora. Feliz dia das mães. Estou tão feliz que tenho uma mãe agora.

— Oh, filha. Eu te amo muito.

Abracei a Helô e quando olhei o Heitor estava com os olhos marejados.

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⏰ Última atualização: Jan 12 ⏰

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