⚠️ PROIBIDO PARA MENORES DE IDADE ⚠️
Alguns o chamam de vilão, outros de monstro, e há quem sussurre que ele é o próprio demônio encarnado. Hunter não perdoa, não hesita e não sente. Amar? Esse homem já foi capaz disso, mas o amor foi arrancado de s...
Me desculpem a demora, é como eu disse, a aconteceu tantas coisas em relação ao livro, que tinha perdido toda a inspiração, graças a Deus está voltando. Quero agradecer a todas o carinho. Se gostarem do capítulo não deixem de comentar, votar e reagir 😊❤️
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Depois que minha chaveirrinho foi emborra, fiquei trrabalhando em modo avião, o expediente acabou, contudo, me irritei ainda mais com Serguei, que continua se metendo na minha vida, como sempre. Ele insiste que eu vá a um terrapeuta, para que eu seja receitado e resolva o meu problema, mas não quero, não vou. Tudo que não preciso é de mais um louco me julgando, como o último, também é difícil me abrir.
O sinal abrre e vou parra casa, repleto de conflitos, e no fundo sei que o motivo é o meu aniversário daqui a poucos meses. Odeio essa data, toda vez que chega só consigo pensar e escutar o chorro infeliz do menino que eu fui e que perdeu a mãe.
Nunca fui de chorar, só que depois de ter fugido do que hoje sei que era um cativeiro, acabei parando na área mais perigosa de Moscou. Onde o roubo, assassinatos, prostituição e as drogas, viviam de mãos dadas. Muitas vezes fui apedrejado por ser um mestiço, me achavam sujo, imundo. Me mantive firme, atacava todos que tentavam me fazer mal. Durrante dia e noite, foram tantas tentativas de me fazer mal de todos os jeitos, que por algum tempo fiquei sem dormir, temendo ser abusado ou morto, durante o sono.
Passei por tanta fome, a ponto de quase ficar louco, o pior dia foi no meu aniversário, contudo, ninguém ligava, nem mesmo eu, nunca comemorei antes.
"Mamãe morreu, mamãe morreu" Nunca esqueci das palavras que murmurava, tremendo de frio e fome.
Quando eu podia, achava comida no lixo, no começo comia a comida podre, mas passava muito mal depois, por isso desisti, mas era difícil ficar sem o que comer. Eu havia me torrnado pior que um rato de esgoto, assim como eles, eu bebia água suja das ruas, comia lixo em meio o desespero. Eu tinha me tornado um lixo, mas não ligava, a fome era mil vezes maior do que tudo, mais do que o meu orrgulho, morral e dignidade.
Eu via as piores coisas, pessoas morrendo, meninos e meninas se prostituindo, roubando para poder comer e manter o vício, alguns até mesmo matando em meio a loucura para ter um mísero pedaço de pão para botar na boca. Só que num dia tudo mudou, meu pior pesadelo se torrnou real. Acabei me torrnando tudo que no fundo sabia que minha mãe nunca se orgulharia, se estivesse viva. Pior, eu passei a odiar a essa data e todos os aniversários a seguir, que se tornaram os piores da minha vida, marcados pela a dor, a fome, o abuso físico e mental, e sim sangue.
As ruas estavam tomadas de sujeiras, fome, crianças tão sozinhas quanto eu, e os malandros querendo se aproveitar de todos que podiam. Foi nessa época que aprendi que tudo que pode ficar ainda pior, não importa em que desgraça esteja.
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