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Alguns o chamam de vilão, outros de monstro, e há quem sussurre que ele é o próprio demônio encarnado. Hunter não perdoa, não hesita e não sente. Amar? Esse homem já foi capaz disso, mas o amor foi arrancado de s...
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Anoitece bem rapidamente, vejo que ainda são 20:00 PM. Meu celular vibra e pego, ainda prestando atenção na conversa das meninas.
Quando olho para a tela, o meu coração acelera e sinto aquele calor e batimento rápido, como sempre por causa dele, por causa do homem que amo, Hunter.
"Eu sabia que você conseguiria as outras não teriam chance. Estou orgulhoso de você, quando eu chegar de viagem amanhã, vamos comemorar. Parabéns." Leio, mas meio que rio, porque imagino o sotaque dele, os vários r's que sempre acabam comigo.
Acho que é o meu sorriso bobo, que deixa tudo aparente demais para as meninas, porque todas começam a rir divertidas às minhas custas, atraindo a minha atenção.
— Hmmm... — Carmem fala rindo, me provocando. — Ele te mandou mensagem, não é, irmã? — Pergunta e eu aceno com a cabeça rindo como um boba.
— Droga, garota! Tem um cara mesmo na jogada? — Dominique brinca, tomando o seu martini.
— Mãe, não é um cara, é o cara! — Anahí ressalta e acabo ficando vermelha, porque sinto vontade de concordar.
Às vezes perto de Anahí e Carmem, eu me sinto a velha Esmeralda, tímida, envergonhada. O que eu posso fazer? Não é como se eu não me sentisse à vontade com as minhas duas amigas, mas pelo fato delas serem tão intensas e mais velhas, me sinto meio sem jeito perto delas. Eu sou uma mulher hetero, mas admito que se não fosse eu entenderia ainda mais o efeito que elas causam em homens e mulheres, sem exagero nenhum.
— Ah não, você vai ter que contar tudo pra gente Esmeralda, adoro uma boa história. — Nicole vem da cozinha com vários petiscos deliciosos e se senta me encarando ansiosa.
Rio, suspirando rendida e começo a contar tudo, do começo até agora, de como Hunter me salvou, de como fui me apegando e me apaixonando por ele. Digo o quão confuso, impenetrável e frio, o Hunter é, mesmo que não pareça ser, porque quer. É por fim conto o que aconteceu no estacionamento.
— Garota, fique quente só de imaginar! — Nicole pega o leque de Dominique e se abana como uma louca, arrancando risadas de todas, até de mim. — Homem grande é tudo de bom, já imagino esse sotaque forte.
— Imagine eu! — Exclamo, tentando em vão me refrescar com a bebida gelada. — Eu não sei o que acontece comigo, mas perco a minha razão, timidez e tudo que me retrai, perto desse homem, isso devia ser crime.
— Isso é atração sem limites garota, junta isso com amor e boom! Já era. — Nicole fala e concordo sem pestanejar com ela, porque é assim que me sinto.
— O que acha disso, mãe? — Carmem pergunta brincalhona a Dominique. — Ah Esme, ela é psicóloga formada com honras. — Conta deixando-me boquiaberta.