#33.3 🗝️🖤

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Não consigo acreditar que esse desgraçado voltou para destruir a minha vida, ele é como maldição que nunca se acaba

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Não consigo acreditar que esse desgraçado voltou para destruir a minha vida, ele é como maldição que nunca se acaba.

— Sentiu saudades de mim? — Se aproxima de mim com um sorriso asqueroso nos lábios.

— Nunca, você é maluco! — Cuspo as palavras com asco.

Parado bem na minha frente, Bill roça o seu nariz no meu pescoço, me cheirando. Cuspo na sua cara e recebo um tapa, todavia, não abaixo a cabeça, o chuto com toda força que tenho e sinto um imenso prazer em ouvir seu grito de dor.

— Sua vadia! — Me xinga, pegando com força em meu maxilar, me fazendo encará-lo nos olhos. — Continua tão gostosa. — Apalpa um dos meus seios e ri, pois tento evitar o seu toque.

— Você é nojento! — Esbravejo com desprezo, sabendo que isso acaba com a sua autoestima.

Bill está acostumado a ter a mulher que quer, por causa do seu dinheiro, porém, nunca  conseguiu me comprar e isso lhe afeta até hoje.

— VOCÊ É UMA INGRATA, DEPOIS DE TUDO O QUE FIZ POR VOCÊ. — Berra com lágrimas não derramadas em seus olhos.

Por ignorá-lo, tenho os meus cabelos puxados, o encaro com todo ódio e nojo que sinto por ele e tudo o que me fez.

— Bill, você é um doente, um pervertido imundo, a porcaria de um pedófilo que tentou abusar a sua própria enteada. — Sorrio vendo o quão fora de controle ele fica ao ouvir minhas palavras.

— Eu te amava, sempre amei, fiz o que fiz, só para poder ser feliz com você. — O modo como ele fala, me deixa com uma sensação ruim.

— O que você fez, Bill? — Me sinto gelada por dentro com a angústia que me toma.

— Quando você fez 14 anos, fiquei doido por você, eu tive que me livrar dela para ser feliz ao teu lado, então a  envenenei até que ela morresse. — Conta aos risos, como se fosse um gênio e o que fez tem justificativa.

— Ela? —  Sussurro em choque, não querendo acreditar no que acabei de ouvir.

— Sua mãe, a vadia era um estorvo, velha, acabada, eu não a queria mais, acho que no fundo sempre quis você. — Diz lambendo os lábios enquanto olha o meu corpo.

— Você matou a minha mãe, não, você não fez isso... — Murmuro engasgando com o meu próprio choro e sentindo as minhas pernas bambas.

Fora de mim tento chutá-lo e me soltar para acabar com a raça desse verme, mesmo que eu morra no processo.

— SEU ASSASSINO, DESGRAÇADO, PEDÓFILO! — Grito possuída pelo ódio.

 Hunter, Meu Malvado Favorito Onde histórias criam vida. Descubra agora