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Alguns o chamam de vilão, outros de monstro, e há quem sussurre que ele é o próprio demônio encarnado. Hunter não perdoa, não hesita e não sente. Amar? Esse homem já foi capaz disso, mas o amor foi arrancado de s...
Tudo dentro da loucura Tu deve ser a cura pro meu velho sofrimento Tu nem tem frescura, nem deve ser pura Mas ninguém é puro mesmo, ahn
Então viaja de avião, mó' princesa, mó' pressão Só no vapo, vapo do malvadão, oh Ela joga beijo, faz carão, de quatro, de quatro, que tesão Vai com calma meu coração, uoh
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Me afasto dela, rapidamente, antes que eu faça alguma besteira e vamos parar na cadeia, por tentado ao pudor.
Me viro de costas, tentando achar algum tipo de controle, qualquer tipo de autocontrole que dome essa fera dentro de mim que quer se rebelar por causa dela e de qualquer maneira.
Respiro fundo, minhas mãos ficam cerradas em punhos de tal forma, que mal consigo sentir o sangue percorrer por elas. Só o som das nossas respirações pode ser escutada, a minha vontade é de aproximar os meus dedos que a quase a fodi perto da minha boa e nariz. Meu nariz para poder sentir o seu cheiro e minha boca para poder sentir o seu gosto que deve ser uma delícia em minha língua.
Inferno, o que está a acontecendo comigo? Não é normal sentir esse tipo desejo, algo assim não pode ser normal!
— Hunter... — A sua voz rouca, ofegante me chama baixinho, me arrepiando.
Tento não me virar e encará-la, tento não olhar para ela, porque sei que se encará-la, vou ver o estrago que fiz na sua aparência impecável e com isso posso acabar perdendo a cabeça, só de vê-la excitada e toda bagunçada.
Então não a olho e decido ser direto com ela de uma vez por todas, contudo antes que eu possa dizer o que tenho que dizer, ela fala primeiro e o que diz pega-me totalmente de surpresa.
— Me desculpa. — Fala e viro com rapidez em sua direção a olhando abismado.
— O que? — Questiono desconfiado com os olhos semicerrados em sua direção.
— Me desculpas, você tem razão, acho que devemos ser só amigos. — Fala e por algum motivo isso não me agrada em nada. — Você concorda?
A encaro por longos segundos, sentindo que tem algo muito errado nisso,
— Sim. — Assinto, sentindo um amargo estranho em minha boca.
Por um lado fico aliviado, pois sentia falta de nossa amizade, mesmo que eu não consiga e nem queira admitir. Ter ou melhor tentar voltar ao que era antes, parece bom demais para mim, ainda mais que isso deixa claro que toda essa loucura que está havendo entre nós, que não consigo decifrar vai terminar.
— Você está falando sério? — Pergunto mais tranquilo, mas frio e recomposto.
— Sim, eu sinto falta da nossa amizade, sinto falta do nosso contato, eu senti falta todo esse tempo. — Assume, tomando as rédeas mais uma vez.
