Capítulo 20

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ERICK

O telefonema pelo aplicativo me faz pensar bastante. É a primeira vez que digo não a um cliente, mas eu não estou no clima e depois de tudo que rolou com Daniel... eu não ia ir, não tinha como.

Esse pedido do Daniel só me faz querer parar de vez com essa vida. Eu sei que ele disse que entende, mas ele não merece isso. Ele não merece eu ficar com outros caras e com outras mulheres por dinheiro.

Levo Daniel até a sala e aviso que vou em casa pegar algumas mudas de roupas, desço a rua e assim que entro em casa sinto aquela sensação de solidão, não faço ideia onde meu pai está e ele com toda a certeza não se preocupa comigo. Pego minhas coisas e coloco tudo em uma bolsa. E fecho a porta saindo. Meu celular apita e eu o olho, é o cara novamente, ele dizendo que pagaria muito mais do que antes para ele ter uma noite comigo. Ignoro a mensagem.

Realmente eu não vou hoje, primeiro por conta do Daniel, segundo porque não me sentiria bem indo e terceiro que estou estranhando demais essa procura dele por mim. Existem outros caras no aplicativo que iriam por menos e ele nunca revelou quem é, não que isso fosse incomum, mas por tantas vezes que saímos era para pelo menos ter falado algo.

Você vai vim? Se não, vai se arrepender.

A mensagem me espanta e eu bloqueio ele. Fim. Desativo o aplicativo e sigo para a casa do Daniel.

_ Erick que ótimo que você voltou, eu preciso ir no açougue, seu amigo pediu para eu fazer o meu tradicional hambúrguer de carne moída e eu topei fazer, então ajuda ele a se arrumar e toma um banho também deixei para você já uma roupa separada e também uma toalha, está tudo no quarto do Daniel. Também tem um colchão ao lado da cama de Daniel, você vai ficar lá, a menos que você queira dormir a sala.

_ Não, não tem problema não. Muito obrigado mesmo dona Maria, não sei nem como agradecer tudo isso.

Maria se aproxima de mim e me diz baixinho:

_ Primeiro já disse que é só Maria e segundo você pode me agradecer sim, seja feliz e não magoe o meu filho.

_ Eu nunca vou magoá-lo.

_ Espero, mas o amor jovem é muito intenso e muito imprevisível.

A olho espantado, ela sabe o que está rolando? Daniel falou algo?

_ E não, ninguém me falou nada não, mas eu vejo as coisas, eu não sou cega viu. Eu só quero que meu filho seja feliz, ouviu. Só não diga nada a ele, por algum motivo ele não se sente pronto para me contar e eu vou respeitá-lo. Mas uma coisa lhe digo, as mães sempre sabem de tudo.

Dona Maria sai e eu fico pensando em tudo que ela falou. Entro no quarto de Daniel, ele está dormindo e eu me aproximo dele o acordando.

_ Erick, você voltou?

_ Lógico, eu vou dormir aqui do seu lado. - Daniel me olha sorrindo e eu lhe dou um beijo. Ele se espanta pois sempre é ele começando, e gosto de surpreendê-lo. Enquanto o beijo desço minhas mãos por seu corpo. E ele me empurra.

_ Se você continuar assim, o banho que precisarei tomar é de água bem fria.

_ Bom, a gente tem a noite inteira né?

_ Você está falando sério?

Aproveito a proximidade e coloco minha mão no volume que se formou no short dele.

_ Nunca falei tão sério.

Daniel solta um gemido e eu me levanto.

_ Anda deixa eu te ajudar a ir até o banheiro, você precisa de um banho antes que sua mãe volte e eu também.

_ Ah, vamos tomar juntos então, bom que economiza tempo.

Daniel não vale nada e como eu também não, o ajudo a levantar e entramos juntos no banheiro.

Coloco Daniel sentado no vaso e paro na sua frente. Ele me olha e lentamente começo a retirar a minha blusa, ele repara em cada detalhe. Me aproximo dele e ele começa a passar suas mãos por minha barriga e eu me delicio vendo seu rosto. Dou um passo para trás e desabotoo o cinto, deixo que ele caia no chão e abro o botão da calça, a retiro devagar enquanto Daniel fica me olhando, seus olhos descem até o volume que se forma na minha cueca, nisso eu não posso negar, essa parte do meu corpo é muito bem volumosa.

Daniel estica o braço e abaixa a minha cueca e se espanta quando ele percebe o tamanho. Seu olhar me diverte e quando ele se aproxima com sua boca eu me espanto, não iria pedir para que ele fizesse isso, mas quando sinto seus lábios se fecharam em mim, não quero que ele pare nunca. Daniel mesmo sendo inexperiente consegue me arrancar gemidos e aos poucos vou falando para que ele vá mais devagar e que não deixe os dentes me machucar. Ensinar Daniel enquanto ele fica me engolindo é uma lição difícil e prazerosa ao mesmo tempo.

Daniel não para o que está fazendo e eu percebo que não vou aguentar muito mais tempo.

_ Dan..iel, para se n.. ãoo, eu vou..

Ele me olha e para o que está fazendo. Ele sorri e eu me encosto na parede.

_ Eu quero continuar, mas quero que você seja o meu primeiro. E não sei se você teria gás para tanto. - diz ele com uma cara de safado.

Puta merda aquela cara me faz ficar louco.

_ Se você quer mesmo continuar, pois tenho gás para te levar ao paraíso ainda hoje. - Daniel sorri e volta ao que estava fazendo e eu sinto quando não aguento mais segurar. Ele me encara e eu sei que aquele garoto vai me fazer pirar.

O levanto e o ajudo a tirar sua roupa e entramos juntos no Box, com todo o cuidado dou banho em Daniel e tomo o meu, saímos juntos apenas enrolados e entramos em seu quarto. Quando Daniel se deita, eu tranco a porta e vou até ele.

_ Você achou mesmo que não iria lhe retribuir o que você fez? - digo me abaixando e retirando a sua toalha. Daniel está pelado e eu desço o beijando aos poucos, cada beijo ele se entrega ainda mais. Desço lentamente por seu abdômen e quando chego em sua extensão a engulo de uma vez. Daniel não tem o mesmo volume que eu e isso ajuda ainda mais, pois consigo o colocar todo de uma vez na boca e aos poucos vou o fazendo delirar. Daniel geme cada vez mais alto e sinto quando suas mãos param em minha cabeça me fazendo ir mais rápido. Entendo que ele vai chegar lá mais rápido e acelero o movimento. Daniel grita enquanto se remexe na cama, tudo isso causado por mim.

_ Erick, Erick eu..

Acelero ainda mais os movimentos com minha cabeça e passo minha língua em cada parte da sua extensão, Daniel explode dentro de mim e eu sorrio o vendo tremer totalmente enquanto me levanto.

_ Erick isso foi...

_ Isso foi só o aquecimento para essa noite.

Ele me encara ofegante e ouvimos a porta da sala se abrir. Vestimos nossas roupas segurando o riso e quando terminamos de nós vestir, Daniel pede que eu chegue perto e sussurra em meu ouvido dizendo: eu quero tudo que você tem a oferecer...

O Garoto da Minha RuaOnde histórias criam vida. Descubra agora