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   //Gente a a Lia começou uma fic do Baji, me contou e plot e ta simplesmente incrível yourselfpark


 ⸙͎۪۫

   Atsumu possuía olheiras fundas por baixo de seus olhos, o loiro havia decidido deixar para arrumar as fantasias de última hora, havia passado ao menos dois dias trabalhando sem parar, você queria ajudar mas tanto ele quanto Bokuto haviam restritamente lhe proibido de fazer qualquer trabalho pesado até que estivesse cem por cento melhor e você simplesmente não conseguia encontrar um sentido naquilo, já estava bem, não sabia por qual motivo ficavam tão preocupados, eram super protetores demais; suspirou pesadamente enquanto segurava uma das caixas por entre seus braços a mantendo mais perto de seu corpo enquanto andava ao lado de seu melhor amigo em direção a entrada do orfanato.

   — Não sabia que o Bokuto trabalhava com caridade.

   O homem murmurou tomando a caixa de suas mãos, você bufou irritada antes de cruzar os braços sobre o abdômen, deu de ombros.

   — É uma coisa do corpo de bombeiros pelo jeito, todo mundo ajuda — murmurou antes de correr os olhos até o loiro, franziu o cenho entreabrindo os lábios devagar —, me deixe levar a caixa.

   — Não.

   — Miya Atsumu!

   — (Nome), você nem deveria estar aqui para começo de conversa, tinha que estar de repouso deitada na cama e tomando chá quente.

   — Você e o Koutarou são doidos da cabeça.

   Disse antes de revirar os olhos, ele riu de maneira soprada por entre as narinas, não demorou muito para que adentrassem no terreno do orfanato, algumas crianças brincavam no pátio, seu namorado estava mais ao longe ao lado de Kita e Kuroo, os três pareciam conversar com a dona do local uma mulher de mais idade de cabelos castanhos e levemente grisalhos, ela apontou para as crianças antes de sorrir e curvar o corpo como agradecimento. Os olhos de Koutarou correram até você, ele sorriu de maneira carinhosa antes de acenar com a mão como se pedisse para que você se aproximasse, concordou com a cabeça devagar andando até ele em passos apressados chutando algumas pedrinhas de cascalho que se encontrava no chão com as pontas dos tênis. 

   — Podemos entregar as fantasias?

   Indagou de maneira ansiosa se aproximando do homem de cabelos acinzentados que riu baixinho antes de concordar com a cabeça devagar passando um dos braços por volta de seus ombros lhe mantendo mais perto, quase como se quisesse proteger seu corpo do frio do quase inverno que começava a se fazer presente por entre a brisa gelada que arranhava suavemente suas bochechas fazendo com que seu corpo estremecesse de leve, suspirou pesadamente se encolhendo mais antes de esfregar a pontinha do nariz contra o peitoral do homem sentindo o cheiro de seu perfume masculino ali.

   — Vamos entregar logo essas fantasias antes que você morra de ansiedade.

   Ele murmurou rindo arrancando um rolar de olhos de seu rosto, deixou um beijo suave contra o topo de seus cabelos afastando o corpo do seu, arrancou o próprio casaco felpudo que vestia o jogando sobre seus ombros, piscou de maneira confusa antes de levantar o olhar até o mais velho, negou com a cabeça devagar antes de franzir o cenho em uma expressão irritada.

   — Vai pegar um resfriado, Kou, eu já estou agasalhada pegue seu casaco de volta.

   — Não foi você quem disse que eu era do tamanho de uma geladeira e que era impossível que eu pegasse um resfriado? — ele disse de maneira divertida arqueando uma das sobrancelhas fazendo com que você fechasse a cara de modo mau humorado deixando um soco relativamente forte contra o abdômen do homem que nem ao menos se mexeu, elevou as mãos em sinal de rendição — Não estou sentindo muito frio, gatinha, tenho duas blusas por baixo dessa, você só está com o moletom, quanto mais rápido acabarmos aqui mais rápido voltamos para a casa de praia e ficamos de frente para a lareira.

𝐎𝐏𝐄𝐑𝐀 𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 ; bokuto koutarouOnde histórias criam vida. Descubra agora