Capítulo 45 - Bêbada

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Kara Zor-El  |  Point of View






Quando chegamos à casa de Lena, ela estava nervosa. Não quis dizer que eu já havia conversado com os pais dela sobre isso, pois achei fofa a preocupação dela. Ela os chamou na sala.

— Aconteceu alguma coisa? – Lilian perguntou.

— Kara me convidou para morar com ela.

— Como se sente sobre isso? – Lionel perguntou.

— Eu fui pega de surpresa, mas adorei a ideia. Eu só venho para casa para tomar banho mesmo, a maioria do tempo eu fico por lá. Vamos para Miami morar juntas e esse vai ser um ótimo teste.

— Kara conversou conosco e concordamos com isso. Nós gostamos e confiamos muito nela por isso aceitamos, mas com o coração apertado de ter que deixar nosso bebê sair de casa. – Lionel disse um pouco emocionado.

— Não fique assim, papai. Vamos vir aqui muito.

— Sabemos. Fizemos Kara nos prometer isso.

Eles se abraçaram, estavam emocionados e eu fui até a cozinha beber um pouco de água, deixando eles mais a vontade. Fiquei pensando no tanto que minha vida mudou. Como minha mãe faz falta nesses momentos. É horrível não ter alguém para dividir minhas alegrias e para quem correr quando estou assustada. Tenho Lena, mas não é a mesma coisa.

— Estou te entregando meu tesouro... Cuide bem dela. – Lionel falou entrando na cozinha.

— Ela é minha vida... Tudo que eu tenho, não vou falhar com ela. Já falhei muito e acabei perdendo todos que amei. – Lionel colocou a mão em meu ombro.

— Não foi sua culpa. Deus tem nossos planos prontos. Você acredita em Deus?

— Sim. Eu havia esquecido ele, mas depois que conheci Lena, comecei a agradecê-lo novamente.

— Como esquecido?

— Perdi tanto... Fiquei tão focada nos meus problemas, não pensava em nada. Só queria uma solução.

— Talvez se você tivesse pedido ajuda a ele.

— Talvez. Vou cuidar dela... Não se preocupe.

— Vem. Hoje você toma um uísque comigo.

— Tudo bem. – Nos sentamos na sala e ele foi ao bar.

— Gelo? – Assenti. — Ele me alcançou o copo e sentou ao meu lado.

— Lena está fazendo o quê?

— Arrumando as malas.

— Lena e a ansiedade dela.

— Puxou a mãe. Ano que vem você e seus amigos vão se inscrever na universidade das meninas?

— Sim. Vamos tentar engenharia mecânica. – Ele sorriu.

— Estranharia se fosse outra coisa. Eles pediram as meninas em noivado também?

— Não. Eles vão esperar um pouco.

— Você não é a bad girl que eu esperava. Fora as tatuagens e a seriedade, você é muito sensível e chega a ser doce às vezes.

— Sou bad girl com as pessoas que não merecem a Kara zen. Demoro a confiar nas pessoas, mas vocês me acolheram tão bem, me abraçaram de verdade.

— Você salvou nossa garotinha. Seremos eternamente gratos.

— Salvei o amor da minha vida... – Conversamos bastante, bebemos bastante também. Lex e Lilian dirigiram os dois carros, lotados de malas. Eu estava bem tonta e Lionel estava pior. Depois que elas arrumaram tudo, a tontura tinha diminuído um pouco, eles se despediram e foram embora. Lena apareceu no quarto.

— Alguém bebeu demais!

— Quem? – Ela gargalhou.

— Você. Você nem consegue ficar em pé.

— Não?

— Não!

— Que louco né? Vem cá. – Ela caminhou até mim e ficou entre minhas pernas. Abri o short dela e o tirei, junto da calcinha. Depois tirei sua blusa e sutiã. Beijei sua barriga, distribui algumas mordidinhas e chupões por ela. Tudo muito delicado. — Sua pele é tão macia... Falei dedilhando ela. — Tão suave... – Dei mais um beijinhos e ela fechou os olhos. Tirei minha roupa e virei ela de costas, a fazendo sentar no meu colo, comecei a distribuir meus beijinhos ali... Nuca... Costas... Levei minhas mãos até seus seios e ela soltava gemidos contidos. Puxei seus cabelos de leve, aproximando sua orelha de minha boca.

— Está molhadinha para mim, princesa? – Ela gemeu mais alto.

— Sim amor...

— Muito?

— Sim... Preciso de você... – Fiz ela levantar um pouquinho e guie dois dedos até a entrada apertada dela. Ela começou a rebolar gostosamente sobre meus dedos. Depois de um tempo, estávamos suadas e ofegantes. Minha cabeça doía por conta da bebida. Ela cavalgou rápido e chegou ao seu ápice. Depois disso, tudo escureceu, mas eu estava acordada. Senti meu corpo ser puxado e coberto. Agarrei Lena.

— Espera um pouquinho amor. Vou ligar o alarme. – Eu resmunguei alguma coisa, mas só saíram uns grunhidos esquisitos e Lena gargalhou. Depois de um tempo, ouvi a porta ser fechada e a cama afundou no meu lado. — Voltei! – A puxei ela, coloquei uma mão dela em minha cintura e outra na minha cabeça, fiz um cafuné nela para ela ver o que eu queria. Ela gargalhou. — Você quer cafuné? – Fiz positivo com meu polegar e ela começou a fazer. — Você fica carente quando bebe... Vou te embriagar todos os dias. – Sorri e mordi o pescoço dela. — Ai amor. – Deixei um chupão ali e apaguei por completo.

Na manhã seguinte, acordei, mas preferia não ter, porque minha cabeça estava explodindo, uma dor tão intensa, não me lembro de ter tido isso antes. Lena não estava ali, mas em meu bidê, havia um comprimido e um copo com água. Tomei e depois fiz minha higiene. Desci e a mesa do café estava posta. Lena servia as xícaras, sorriu quando me olhou.

— Bom dia amor. Como está?

— Minha cabeça dói tanto que nem sinto mais ela.

— Tomou o remédio? – Assenti. — Senta aqui. – Sentei e ela sentou em meu colo. — Fiz um café forte para você.

— Obrigada princesa. Desculpe por ontem, sou fraca para bebida.

— Deixe-me ver... Desculpar por você ter ficado muito amiga do meu pai, por ter me dado um orgasmo glorioso ou por ter me deixado fazer carinho em você? Eu amei a noite de ontem.

— Eu amo você Lena!

— Amo você Kara.

— Amo você Kara

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Fast and Coreographed - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora