[ A D A P T A Ç Ã O ]
Lena Luthor é uma animadora de torcida que nutre um amor platônico por sua colega Kara Zor-El. Não parece tão
complicado, o problema é que Kara vem a ser uma pessoa fechada, não conversa, não tem nenhum amigo e vive se arriscan...
— Oi, você deve ser Kara. Sinto por sua perda. Você só pode entrar com uma pessoa. – Não falei nada só caminhei. Ela apressou o passo e senti Lena me acompanhando. Entramos na sala, havia três corpos cobertos por lençóis. — Esse é Robert Zor-El? – Ela tirou o lençol e essa é a última imagem que terei do meu pai. Ele estava sujo, cabelos e barba grandes e rosto machucado. foi então que me liguei que não sabia como ele tinha morrido, mas não vou perguntar. Assenti para a mulher. — É ele? – Assenti novamente.
— Ok. Vá até a recepção na entrada e assine alguns papéis.
Assenti e caminhei até a tal recepção. Assinei uma penca de papéis.
— Agora vamos tratar do velório.
— Não. Essa parte meus pais vão tratar. Vem Kah. – Lena puxou meu braço e caminhamos até o carro. Lex estava nele. Será que ele veio com a gente? Não lembro. Entramos no carro e ele nos levou para casa. Quando chegamos fui para o quarto e abri a janela. Lena conversava com o irmão. Deitei e apaguei.
[•••]
Na manhã seguinte, Lena entrou no quarto três vezes, me oferecendo café, depois o almoço e por último o jantar. Limitei-me a negar. Queria falar, mas não conseguia. Assim se passaram os dias, só assistia o pequeno raio de sol adentrar e depois sumir, por uma frestinha da janela. Lena tentou de tudo para que eu falasse, eu queria, mas a voz não saia.
À noite, senti o colchão afundando do meu lado. Meu corpo foi abraçado.
— Kah... Volta pra mim. Você disse que estaria sempre comigo... Preciso de você... Sinto sua falta... Você precisa comer. – Me virei e a abracei. Ela começou a chorar.
Ela levantou e me guiou até o banheiro. Escovei meus dentes e ela me colocou sob o chuveiro. Me ajudou com o banho. Coloquei uma bermuda e uma camiseta folgada, enquanto Lena cozinhava algo para mim. Fui até a cozinha e ela fritava um pedaço de salmão. Ela colocou um refrigerante na minha frente.
Depois que comi, Lena colocou o prato na pia, sentando em meu colo, abraçando meu pescoço.
— Eu amo você, Lena.
— Eu também, Kah. Vamos passar por isso... Juntas.
— Desculpe... Fiquei desnorteada.
— Pensei que voltaríamos ao começo.
— Obrigada por tudo, Lena. Você é incrível.
Depois disso, conversamos por horas e quando me senti pronta, perguntei sobre meu pai e Lena me falou sobre o enterro. Depois disso nos deitamos.
[•••]
Lena chegou animada em casa.
— Kah... Tenho uma novidade.
— Fala, princesa. – Ela sentou no meu colo.
— Consegui uma coisa... – Ela tirou dois ingressos da bolsa. — Você vai dirigir por três horas, mas acho que vai valer à pena.
— Onde você conseguiu isso? – Ingressos para o show do Slipknot.
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— Foi difícil, mas eu precisava te ver com esse sorriso. Você está bem para ver um show?
— Estou. Graças a você.
Depois disso, fomos ao mercado e compramos umas bobagens para a viagem. Lena alugou uns filmes para assistir na viagem.
Decidimos partir pela manhã e almoçar na cidade do show. Depois fomos para a fila. Lena conseguiu área vip. Quando entramos, ficamos bem no centro, em frente ao palco.
Virei de costas para o palco, puxando Lena para perto de mim. Ela rodeou meu pescoço com os braços. Rocei nossos lábios, ela fechou os olhos e arranhou minha nuca. Coloquei minha mão sob blusa dela. Ela passou a língua por meu lábio e eu a chupei de leve. Ela avançou em minha boca. Depois de um tempo, nosso beijo já tinha ficado completamente sensual, minha nuca estava ardendo e minha mão doía tamanha a força que estava aplicando em sua cintura. Estava completamente excitada, desde o ocorrido, não fazíamos amor. — Oh Kah. Estou escorrendo...
— Lena... – Gemi quando ela mordeu meu lóbulo. Depois voltou a me beijar, as luzes se apagaram. Coloquei as mãos dela em minha jaqueta, tirei um braço meu dela, deixando a manga vazia e coloquei a minha mão dentro de sua calça. — Kah... Alguém pode ver.
— Só se preocupe em tapar a visão com minha jaqueta e gemer no meu ouvido. – Adentrei sua calcinha e alcancei sua intimidade completamente melada. — Céus Lee...
— Por você... – Comecei a massagear seu nervo de prazer e ela gemia em meu ouvido. Esfregava bem rápido, não podia deixar as luzes acenderem sem a fazer gozar. Puxei seu clitóris entre os dedos. Ela me puxou para mais perto e mordeu meu pescoço, chegando ao ápice.
— Desculpe amor. Agora você vai ficar molhada até o show acabar. – Ela me beijou com fervor.
— Não se desculpe. Eu necessitava disso. Fazer em público sempre foi uma fantasia minha. – Sorri.
Ficamos nos beijando até as luzes ligarem novamente. E a banda começar a tocar e voltamos nossa atenção para o palco. O show foi incrível, na metade eu estava sem voz e o melhor... Lena estava comigo. Isso é tudo. Quando estávamos voltando.
— Já tinha assistido ao show deles alguma vez? – Olhei para ela voltei minha atenção para a estrada.
— Esse foi o melhor show da minha vida. Só você pôde me proporcionar isso. – Ela sorriu, beijou minha bochecha e repousou a cabeça no meu ombro.
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