Capítulo 56 - Filhos 2...

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Lena Luthor | Point of View






Com o passar dos dias, o meu relacionamento com Kara se desgastou ao ponto de sairmos pra trabalhar muito cedo e só voltarmos muito tarde, pois sempre que estávamos em casa, acabávamos discutindo.

Eu sabia que o assunto filhos seria difícil, mas Kara está o tornando impossível. Já usei todos os argumentos possíveis, mas ela não quer pensar sobre. Hoje voltei cedo para casa, é sexta e amanhã não trabalho. Nem lembro quando Kara me levou para sair ou assistimos a um filme aqui em casa mesmo. Eu queria parar com essas brigas, mas no fundo, qualquer um vê que estou certa.

Para minha surpresa, Kara também chegou cedo. Ela ficou um tempo parada na porta, pensando se entrava ou não.

- Pode entrar. Essa casa é sua.

- Nossa.

- Você pagou. É sua.

- Começou cedo com as tolices.

- Filho não é tolice. É sagrado e se você não quer... Respeite isso pelo menos. - Ela fechou os olhos e escorou a cabeça na guarda do sofá.

- Você me ama, Lena?

- Claro que amo, isso não vai mudar por causa da sua teimosia "tola". - Falei dando ênfase à palavra tola.

- É bom ouvir isso. Faz tempo que você não fala... só fala pra brigar comigo.

- Porque você é uma cabeça dura.

- Digamos que eu aceite ter um filho... - Não contive o sorriso no rosto. - Digamos... Quero deixar bem claro o "digamos". Nós adotaríamos um?

- Sim. Demora um pouco, mas... - Ela me encarou.

- Não! Não quero adoção. Já que vamos fazer isso, vamos fazer direito e com tudo completo. Você ficando grávida e tal. Só me dê mais dois meses... para eu me habituar a essa ideia. - Pulei pra cima dela e enchi o rosto dela de beijos. - Meu Deus Lena... para amor... - Ela dizia sorrindo e eu continuei. - Você vai me sufocar.

- Obrigada, Kah. Sei que você está cedendo muito por mim. Estou tão feliz. - Falei e selei nossos lábios.

- Eu faço tudo por você, Lena. Por mais difícil que soe, só de imaginar você longe de mim... Não quero nem pensar. - Ela me abraçou forte.

- Sem você não existo, Kah.



[•••]


Os meses haviam passado, mas Kara não tocava no assunto proibido, resolvi não comentar nada. Estamos tão bem... Não quero voltar às brigas. Hoje é domingo e ela saiu cedo para fazer umas compras, já que todos viriam almoçar aqui em casa.




Kara Zor-El | Point of View





Meu prazo acabou e vou ter que ceder às vontades de Lena, coisa que faço sempre. Agora estou sentada ao lado do túmulo de minha mãe, que fica ao lado de Karina e colocaram Robert aqui também. Para minha mãe, ele sempre foi bom, então é justo.

- Que saco. Você deveria estar comigo, mãe. Isso é tão injusto... nunca vou ser metade da mãe que você foi. Tenho tanto medo de decepcionar Lena, ela é tão perfeita em tudo e... você também seu covarde, deveria ter aguentado por mim. Eu precisava tanto de orientações. É melhor voltar para casa, se não vou chegar muito tarde. Amo você mãe... você também irmãzinha.

Dirigindo para casa, passei por uma floricultura e fiquei me martelando, mas acabei voltando e escolhendo algumas
para Lena. Fiquei me perguntando quando fiquei tão brega... que vergonha.

Quando cheguei, Barry e Caitlin haviam chegado, isso aumentou o rubor de minhas bochechas.

- Oi Kara. - Caitlin falou me abraçando. Barry me ajudou com as sacolas e fomos para cozinha.

- Tia desenhada. - A pequena Aline falou e me abraçou.

- Oi Aline.

- Não me chame assim, tia. Sabe que não gosto, parece que a senhora está sempre braba comigo. - Assenti e caminhei até Lena.

- Oi gatinha... trou...xe uma flores pra você. - Ela me olhou estranho. - Não gosta de flores? Podemos jogar fora...

- Eu adorei Kah. São lindas... amo quando você me faz surpresas deste tipo. - Ela disse e puxou minha gola, colando nossos lábios. Ouvi Barry dizer "Vamos ver sua mãe, filha."

- A puxei pra mais perto e ela tirou a touca que eu usava, repousando a mão em minha nuca. Foi um beijo lento, mas muito intenso. A última coisa que estava pensando era em me separar dela.

- Vão para um quarto. Tem duas crianças na casa. - Samantha entrou na cozinha com Ruby.

- Não tenho filhos e estou na minha casa. Faço o que eu quero. - Sam arregalou os olhos com meu tom rude. Subi para o quarto.




Lena Luthor | Point of View





- Kara é muito grossa. Não consigo com ela. - Sam falou.

- A deixe Sam. Você não facilita, custava ter voltado e batido na porta. Vou ver ela. Já que está aqui... cozinhe!

- Droga! Vou chamar Caitlin. - Assenti. Fui até o quarto, Kara estava sentada na cama com uma cara amarrada.

- Bad girl...

- Desculpe, Lena... não aguentei.

- Samantha gosta de te irritar.

- E ela conseguiu. - Tranquei a porta, tirei meu short e calcinha, sentando no colo dela. Livrei-me da camiseta que estava usando, que por sinal, era dela, deixando meus seios à mostra. Fiquei encarando o rosto dela, enquanto ela encarava meus seios. Levei meu dedo até seu queixo e a fiz subir o olhar. - Você é tão quente... - Ela disse meio aérea.

- Não... você me deixou quente e agora vai ter que resolver isso. - Peguei a mão dela e coloquei sobre minha intimidade molhada por conta do beijo da cozinha. - Quente e molhada.

- Céus Lena... você vai me matar um dia.

Foi o que ela disse antes de adentrar minha intimidade com dois dedos, fazendo com que eu cravasse as unhas em seu ombro. Ela chupava meu seio, olhando em meus olhos, tão... Sexy. Ela era sexy sem tentar e isso é tão excitante. Ela estocava rápido e fundo, eu rebolava loucamente de encontro aos seus dedos. Quando senti meu ventre formigar, a onda me invadiu. Gozei gritando o quanto Kara era boa no que fazia e ela me chamando de gostosa. Ficamos abraçadas por um tempo.

- Te amo, Kah.

- Te amo, Lee. - Ela pegou meu rosto e me encarou. - Amanhã vamos a clínica para vermos o lance do bebê. - Ela disse e beijou minha testa. - Não precisa falar nada. - Então eu abracei com toda minha força e ficamos assim por um bom tempo. Depois lembramos que tínhamos visitas em casa.

 Depois lembramos que tínhamos visitas em casa

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Fast and Coreographed - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora