Capítulo 53 - Prove

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Kara Zor-El  |  Point of View






Estamos passando as férias em nossa cidade. Lena está na casa dos pais e eu procurando uma casa mais perto da deles para nós. Essa me trás muitas lembranças e preciso me purificar um pouco. Quero só lembrar coisas boas e só levarei meu mural desta casa. Depois de pesquisar muito, decidi preparar um café, o telefone de casa tocou. Algo extremamente raro.

— Ligação da penitenciária... – Coloquei o telefone no peito. Droga! Tenho que atender. — Para aceitar tecle dois. – Assim o fiz. – Oi. Kara?

— Oi Monel.

— Como você está? Não atendeu nenhuma ligação. Achei que tinham te prendido novamente.

— Não. Decidi tomar um novo rumo na vida e fazer faculdade.

— Ah. Que alívio. Está fazendo aonde?

— No Canadá.

— Nossa. É longe.

— Mas vai ser bom pra mim. Vim só porque estou de férias, provavelmente não vou te atender mais.

— Tudo bem. Eu entendo.

— Sua pena?

— São 40 anos. Vou sair velho daqui.

— Sinto muito.

— Tudo bem. O que importa é que você está livre e vivendo. E seu pai?

— Morreu. Mas não quero falar sobre isso.

— Sinto muito, Kara.

— Como é a cadeia?

— É difícil. Sou novo e você sabe o que acontece com caras novos e bonitinhos na cadeia. – Ficamos em silêncio. — Lei da vida, né? Fiz isso com você e agora estou pagando.

— Esquece isso. – Falei, mas eu nunca esquecerei.

— Não dá. Minha consciência pesa. Nem sabia que tinha... Vou ter que desligar. Boa sorte.

— Adeus, Monel.

— Adeus, Kara.

Tirei o telefone da parede e o atirei no chão, gritando descontrolada e sentindo meu corpo ferver de raiva. Como da outra vez, Lena brotou do chão e me abraçou.

— Calma, Kah. Vai ficar tudo bem. Calma. – Ela dizia acariciando minhas costas e beijando meu pescoço. Fui acalmando minha respiração e parei de tremer as mãos.

— Estou bem, princesa. Estou bem. – Ela me olhou e selou nossos lábios.

— O que aconteceu?

— Nada. Só lembrei algumas coisas. – Ela pegou meus cabelos da nuca e me puxou para um beijo. Era violento, ela não estava sendo gentil e a mão puxava forte meu cabelo. Ela caminhou até eu colidir na parede. Depois desceu um beijo no meu queixo, outro no pescoço e um chupão forte na minha veia saliente.

— Esqueceu? – Ela perguntou rouca e eu não respondi nada. Ela caminhou até a escada, tirou a blusa e o short, ficando apenas com uma calcinha vermelha. — Vamos para o quarto, posso não fazer você esquecer, mas consigo ajudar. – Ela disse e virou de costas. Enquanto ela caminhava, juntei as roupas dela e a acompanhando.

Lena é perfeita. Não posso reclamar da vida que levo, posso ter perdido tudo, mas ela foi um presente divino para me ajudar a seguir em frente. Não tinha motivos pra viver e agora tenho, posso fazer isso sem culpa.

Quando entrei no quarto, ela estava nua e me esperando. Tirei minha roupa e deitei sobre ela.

— Você é linda, Lena.

— E você então? Minha loira tatuada... Super sexy. – Nos beijamos, desta vez com mais delicadeza, movimentei meu quadril de leve e ela gemeu entre o beijo.

— Lena... Você fica excitada tão rápido. – Ela pegou meu rosto entre as mãos e me olhou nos olhos.

— Fico excitada com você sempre... Você me enlouquece. – Ficamos nos encarando um tempo e eu comecei a me esfregar com mais força nela. Ela gemeu alto e cravou as unhas em meu ombro. — Droga! – Ela xingou e eu levei meus lábios ao seu pescoço. A deixei marcada, como ela fez comigo, mas desci minhas marcas até seu peito. — Porra, Zor-El!

Parei o que fazia e me deitei ao lado dela, com minha cabeça quase entre suas pernas. Levei minha mão até sua intimidade e coloquei a dela na minha. Ela gemeu com o contato e comecei a massagear seus clitóris de forma rápida. Ela fez o mesmo, estávamos perdias em gemidos e suadas. A penetrei e passei minha língua por sua extensão. Ela fez o mesmo e eu não sabia se gemia ou se continuava. Coloquei mais um dedo e ela apertou minha coxa forte, urrando meu nome e me estocando freneticamente, me fazendo alcançar meu ápice também.

— Kara... Você é uma deusa na cama. Só fica melhor.

— Quando a noiva é gostosa, ajuda bastante. – Ela bateu no meu braço.

— Idiota! – Gargalhei. — O pior é que você pode ser convencida, é muito boa no que faz.

— Sério. Nós somos boas... Isso é um conjunto da sincronia perfeita das nossas almas gêmeas.

— Como você vai de sexy para fofa em três segundos, Kah? É muito difícil não te amar.

— Então... O jeito é continuar me amando.

— Pra sempre?

— Melhor ser pra sempre.

— Vai ser fácil.

— Então temos um trato?

— Aonde assino?

— Na pele. Faça uma tatuagem com meu nome.

— Aonde?

— Na virilha. – Ela ficou me encarando por um tempo. — Estou falando sério.

 — Estou falando sério

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Fast and Coreographed - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora