Capítulo 16 - O Plano

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Lena Luthor  |  Point of View





Caitlin e Samantha me visitaram no sábado. Contei tudo, desde o pai de Kara até o Monel. Elas disseram que andam juntas no colégio e que Quinn não sai da cola dela, mas fiquei muito feliz em saber que ela não liga para isso. E muito feliz por ela estar enturmada com minhas amigas também. Elas já sabiam sobre nossa separação e nossos encontros escondidos, pois Kara havia contado. Depois da visita, fui para meu quarto, martírio entrar nele depois de tudo que aconteceu aqui.




Kara Zor-El  |  Point of View




Durante a aula, estava imersa em meu mau humor costumeiro e o tempo se arrastava. Quando o sinal finalmente tocou, Samantha e Caitlin me esperavam no meu carro.

— Algum problema meninas?

— Não, só queremos conversar, Barry e Alex estão nos esperando no café do leste. – Samantha falou.

— Tudo bem. Vamos, mas não posso demorar. – Abri a porta do carro para elas e depois entrei nele. Liguei o carro e minha playlist começou a tocar.

— Vimos a Lena... – Meu coração deu aquele pulo habitual, sempre faz isso quando escuta o nome da dona.

— Como ela está?

— Magra e abatida.

— Já disse para ela comer. – Falei socando o volante. Samantha tocou meu braço.

— Calma! Se você disse, pode ter certeza que ela vai fazer. – Assenti e dirigi até o café. Pedi um café e uns oito sonhos, cumprimentei Barry e Alex, me sentando junto a eles.

— Primeiro de tudo... – Caitlin disse e eles se olharam. — Já sabemos de seus problemas... – Não falei nada, apenas assenti e eles continuaram.

— Meu pai é policial... – Barry disse e eu arregalei os olhos. — Sim. Por isso não tenho multas. – Ele sorriu. — Conversamos com ele e tem um jeito de nos livrarmos do Monel, mas talvez você não goste da ideia no início.

— Mas eu e o Barry vamos estar por perto sempre. – Alex falou e eu estava boiando.

— Você vai ter que conviver com o Monel novamente para conseguir provas concretas e o pegarmos em flagrante. – Barry falou e meu pedido chegou à mesa e eu fiquei olhando pela janela.

— Ele pode oferecer algum risco a você, se você conviver com ele como uma namorada apaixonada? – Alex perguntou.

— Acho que não.

— Vamos estar o tempo todo com você, qualquer perigo você manda uma mensagem de emergência e nós te
ajudaremos. Meu pai conversou com a polícia de lá e eles estão juntos nessa, já querem prender o Mattews faz tempo.

— Queremos te ajudar nessa. Infelizmente não sabemos outro jeito. – Caitlin falou.

— Tudo bem. Vou ter que internar meu pai primeiro.

— Ligue para o Monel. Que abordagem vai usar? – Alex perguntou.

— Não sei...

— Diga que cansou de correr e que sente falta dele. – Barry sugeriu.

Peguei o celular e procurei o número dele.

===== Ligação On =====

— Kara? Aconteceu alguma coisa?

— Não... Na verdade sim, eu queria conversar com você, pedir uma chance. Estou cansada desses rachas e a vida era boa com você. – Falei enquanto uma lágrima corria por meu rosto. — Se você não estiver com ninguém, queria que você me aceitasse de volta.

— Você está brincando?

— Você sabe que não gosto de brincadeiras!

— Claro que você pode voltar. Você não devia nem ter ido embora.

— Eu acho que sinto alguma coisa por você e desta vez quero ir com calma.

— Acho que estou sonhando. Claro! Do seu jeito! Vou mandar arrumar um quarto para você separado. Vamos começar do zero, vou te mostrar que valho à pena.

— Tudo bem. Vou acertar os detalhes da internação do meu pai e depois te ligo.

— Tudo bem. Beijo.

— Beijo.

===== Ligação Off =====

Caitlin me abraçou e depois de um tempo estávamos em um abraço coletivo.

— Estamos com você nessa. – Alex falou.

— Obrigada pessoal. Nunca vou poder agradecer...

Nos separamos e comemos, nos conhecemos melhor. Todos eram incríveis.

— O quê você sente pela Lena? Porque a escolheu? – Caitlin perguntou e a mesa toda me encarou.

— Bom... – Falei limpando a bagunça que devia estar meu rosto. — Lena é uma garota inegavelmente linda. Sempre reparei nela, mas nunca sonhei que ela me daria bola algum dia e com minha vida complicada, nem me esforcei para que isso acontecesse. Naquele dia do ataque, eu estava quase babando no quão linda ela estava naquela roupa e escorada na parede. A hora que aquela turma do abuso chegou, eu gelei. Só pensei em protegê-la. Peguei meu taco de baseball e fiz a pior expressão de mau encarada que tinha e fui para aquele beco correndo. Ela estava tão frágil ali, meu coração bateu estranho e depois que a polícia chegou, no meu carro, o cheiro dela, aqueles olhos...

No outro dia na escola, fiquei sem saber
como agir, mas não consegui mais fingir que não me importava. Na casa dela, conhecendo ela e vendo que a beleza externa dela chega a ser feiura perto do que ela é por dentro. Não teve como eu não ficar de quatro por ela, juro que me controlei, porque sei do quanto podia bagunçar a vida dela, mas não deu. Foi mais forte e antes do primeiro beijo eu sabia que estava apaixonada. Aquele dia que o James me bateu, só conseguia pensar no quanto eu a amava e não havia dito isso a ela.

— Isso responde sua pergunta? – As meninas estavam chorando e Barry, não sei por que, segurava minha mão.

— Isso responde sua pergunta? – As meninas estavam chorando e Barry, não sei por que, segurava minha mão

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Fast and Coreographed - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora