Lena Luthor | Point of View
Quando a noite chegou, estava pronta com um vestido preto colado e um scarpin roxo. Estava com os cabelos lisos e com uma maquiagem forte, faz tanto tempo que Kara e eu estamos casadas, que acabo esquecendo me produzir pra ela, mas ela diz que estou linda até quando ando como um zumbi pela casa, então...
Kara estava escorada na guarda do sofá, com os braços cruzados, uma jaqueta de couro, uma calça colada e uma regata branca. Sexy... Extremamente sexy. Ela abriu um sorriso torto, malicioso e passou a mão no cabelo.
— Eu me produzo toda e você sorri?
— Eu estou sorrindo de nervoso. Como você acha que vai ser minha noite? Vou ter que quebrar os dentes dos engraçadinhos que se meterem a besta. – Circulei o pescoço dela com os braços.
— Como se eu ligasse para algum deles. Tenho a minha bad girl. Só minha.
— Só sua... – Ela disse e colou nossos lábios, levei minha mão até sua nuca e ela desceu as mãos até minha bunda, apertando com força.
— Vamos antes que eu desista. – Falei ofegante.
— Você vai me enlouquecer. – Ela disse e pegou minha mão. — A propósito... Você está deslumbrante, princesa.
— Você também, bad girl.
— Pegou as chaves do carro e partimos para boate do centro, estava lotada e foi difícil entrar.
— Vai querer beber hoje?
— Não. Vamos dançar. – Arrastei minha bad girl para o salão.
Depois de muitas danças e muitas mãos bobas, Kah foi pegar uma tônica com limão para nós.
— Vamos dançar? – Um rapaz falou me puxando pela cintura.
— Não quero. – Me afastei. — Estou acompanhada.
— Sua amiga saiu, vamos aproveitar. – Ele disse beijando meu pescoço e eu dei um tapa em seu rosto e o empurrei.
— Você é louco?
— O que está acontecendo? – Kara chegou.
— Nada Kah.
— Essa vadia me bateu. – Kara me alcançou os copos e partiu pra cima do rapaz. Ela acertou dois socos nele.
— Chama minha noiva de vadia novamente e eu te mato.
— Calma... Não sabia... – Ele cambaleou. — Desculpe! – Kara caminhou até mim.
— Ele te fez alguma coisa?
— Não. Está tudo bem. Fica calma. – Falei segurando suas mãos trêmulas. — Tome sua tônica. – Ela tomou e depois tocou a lateral do meu rosto.
— Você é tão linda, baby. – Ela ficou me olhando por um tempo. — Espero que nossa filha não me dê trabalho. – Meu coração pulou a batida e meus olhos marejaram, pulei nela, a abraçando forte. — O que houve, princesa?
— Amo você, Kah. – Não quis dizer que foi porque ela se referiu a nossa filha, pela primeira vez.
— Amo você, Lee.
Seguimos a noite dançando, paramos só quando os pés não aguentaram mais. Ao sair da boate, o dia já tinha raiado. Gargalhamos e voltamos para casa.
Meses depois...
Depois de uma bateria de exames, segui a risca todos os procedimentos e Kara, contrariando o pensamento de todos, não saiu do meu lado e fica pra cima e pra baixo comigo. Agora estamos no banheiro, esperando o teste de farmácia apontar o resultado de nosso futuro.
— Pronto Kah. Pode conferir. – Ela assentiu e pegou o teste. Ficou olhando por um tempo...
— Parabéns mamãe. – Ela disse e virou o teste positivo para meu lado. Comecei a chorar compulsivamente, assustando Kara. Só parei depois de um tempo consegui me controlar.
— E agora, Kah? O que vamos fazer?
— Decorar o quarto da nossa pequena... Ou pequeno. – Nos abraçamos e chorei mais um pouco e Kara? Estava feliz com a notícia e arrisco a dizer que empolgada.
Meses depois...
— Aqui está... Pizza de atum com maçã. – Ela falou e fez uma careta.
— Você é a melhor, bad girl. – Devorei a pizza e ela sorria me olhando.
Ela saiu do quarto e eu fui escovar os dentes. Quando ela entrou, a joguei na parede e ataquei seus lábios. Ela tirou minha blusa. Esse é um dos efeitos de minha gravidez, não deixo Kara descansar, preciso de sexo o tempo todo, não posso sentir a presença dela que isso acende algo em mim. Dei um tapa no rosto dela e a joguei na cama. Ela sorriu.
— Eu amo essa gravidez. – Ela disse e eu sentei em seu quadril. Longa noite...
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Fast and Coreographed - Adaptação Karlena
Fanfiction[ A D A P T A Ç Ã O ] Lena Luthor é uma animadora de torcida que nutre um amor platônico por sua colega Kara Zor-El. Não parece tão complicado, o problema é que Kara vem a ser uma pessoa fechada, não conversa, não tem nenhum amigo e vive se arriscan...