𝑻 𝑯 𝑹 𝑬 𝑬

1.7K 198 99
                                    

Com uma caixa ao seu lado e uma instante cheia de livros, a mesma pegava alguns livros que já tinha lido para a doação.

Logo a caixa ficou cheia, mas ainda tinha uma instante com muitos livros, ler livros era uma distração da garota. Gostava de ler eles na maioria do tempo quando era criança.

Sempre era contos de fadas com finais felizes, isso fazia com que ela sentisse que talvez poderia ter uma vida feliz mas, S/n só percebeu nesse meio tempo que não temos uma vida feliz, e sim só momentos.

Nunca teve muitos momentos felizes, mas quando estava com Emma pode sentir essa sentimento de novo, a caixa que iria dar para a doação a maioria dos livros eram infantis.

Fechou a caixa e foi até uma biblioteca mais próxima, sempre haviam crianças que iam lá para ler, ou para uma pessoa específica fazer isso. Quando doou os livros viu os sorrisos das crianças foram estampados em seus rostos.

Aquilo fez com que o coração da garota se encher de alegria, era bom sentir a sensação de que você pode fazer alguém feliz com apenas um pequeno gesto.

Voltando para casa para casa a mesma caminhava nos trilhos do trem no meio da rua, imaginou que aquilo era uma corda que teria que atravessar sem cair. Esticou os braços para cada lado pegando mais equilíbrio.

Não se passava na cabeça da mesma que poderia passar um trem naquela mesma hora, acertando ela mesma.

Com um pé na frente do outro ela caminhava calmamente, sem se preocupar com o que acontecia ao seu redor.

Mas se desconcentrou caindo da linha do trem ouvindo uma voz familiar, olhou para trás e não viu ninguém. Quando ia sair viu que seu pé estava preso, mas é claro que isso iria acontecer.

Piorando a situação no qual ela se encontrava, um trem apareceu vindo em alta velocidade em sua direção.

Sem se desesperar, retirou seu pé do sapato expondo sua meia branca ao chão. O trem se aproximava rápido e quando ele ia acerta-la, você pulou pra fora da linha do trem.

Seu cabelos voaram ficando bagunçados pela alta velocidade que o trem estava. Esperou o trem passar e retirou com cuidado seu tênis, estava um pouco sujo e amassado mas era só lavar.

Com o tênis em sua mão você subiu pro seu quarto, já era de madrugada então não podia fazer muito barulho. Antes de abrir a porta escutou um barulho, abrindo a porta cuidadosamente, acendeu a luz do seu quatro vendo seu irmão deitado já sua cama. Olhou para a janela vendo-a aberta.

Suspirou um pouco aliviada vendo que não era alguém a mando de Kisaki com uma faca na mão, pronta para mata-la. Suas paranoias iam além de mais as vezes.

Seu irmão percebendo sua presença se sentou na cama, foi até o mesmo e sentou do seu lado colocando o seu sapato no canto da parede.

ㅡ Você não foi me encontrar, então vim até você.

ㅡ É.

O silêncio voltou a preencher o local, nenhum olhou na cara um do outro, ainda mantendo seus olhos fixados para a parede em sua frente, se pronunciou:

ㅡ Por que queria me encontrar?

ㅡ Você já deve saber, entre para Valhalla. Vamos ficar juntos novamente, como era que nem antes!

Você olhou para ele encarando no fundo de seus olhos, e disse:

ㅡ Será presico eu espancar um amigo meu para isso ser feito.

S/n disse lembrando de como Baji mostrou sua lealdade para a Valhalla, seu irmão se perguntava como ela sabia disso.

ㅡ Se fosse o Mikey te pedindo para entrar para a Toman, você entrava não é?

ㅡ Não. Não me enterresso nesse tipo de coisa.

Escutou passos se aproximando de seu quatro, os dois pode reconhecer rapidamente os passos de seu pai.

ㅡ Merda!

Os irmãos Hanemiya dizem em sincronia. Olhou para baixo da janela vendo a altura, olhou de volta para seu irmão e disse:

ㅡ Você vai ter que pular.

ㅡ Eu não vou pular agora. Ainda tenho que falar com você.

Revirou os olhos tentando não perder o pouco de paciência que lhe restava, abriu seu armário e puxou o braço de Kazutora rapidamente para dentro, dizendo para não se mexer e fazer muito barulho.

Em seguida seu pai entrou pela porta do quarto, olhando para todos os lados conferindo se tinha alguém no local. Ficaram se encarando por alguns minutos, seu pai fechou a cara batendo a porta com toda a força.

ㅡ O coroa já saiu, anda, sai do armário.

S/n disse dando batidinhas na porta do armário, Kazutora saiu de lá e vou direto para a janela, olhou para trás e falou:

ㅡ Eu sei que você vai acabado entrar na Valhalla, pode demorar, mas vai acontecer.

Kazutora disse sorrindo e pulou para fora da janela, fechou a janela e deitou em sua cama não querendo pensar em nada. Apenas fechou os olhos e dormiu.

Era uma manhã de sábado, acordou bem cedo de manhã. No dia em que foram para o parque Emma tinha dito que queria ver o sol nascer com ela, seria uma coisa interessante a ser citada na redação que terão que fazer depois.

Tomou um banho rápido e coloco um moletom com calça jeans, estava uma manhã fria nesse dia. Colocou seus sapatos e saiu de casa.

Encontrou Emma no meio do caminho e assim elas foram até um lugar alto, subiram uma montanha íngreme segurando a mão uma da outra, para não escorregarem e acabarem caíndo.

Se sentou abraçando seus joelhos e olhando fixamente para o horizonte em sua frente. Emma se sentou do seu lado, as duas bem próximas.

Emma fez o mesmo abraçando seus joelhos, e disse:

ㅡ Por mais que você tenha uma fama ruim na escola, eu não ligo. Acho sua companhia agradável, é legal estar com você.

A mesma diz sorrindo fazendo seus olhos se fecharem, encolheu seus ombros e olhou para ela. S/n a olhou de volta um pouco surpresa com suas palavras, e pode perceber o quanto o sorriso da garota é belo.

Podia admira-lo pelo resto de sua vida que nunca se cansaria de ver esse sorriso...

Parando para pensar que Emma gostava de estar ao seu lado, e que possivelmente ela sabia o que ela tinha feito. Olhou frente vendo o sol nascerá, era uma visão um tanto bela.

Emma se deitou em seu ombro, a jovem se assustou com o ato mas deixou. Levou sua mão até os cabelos loiros da mesma, um pouco ruborisada, começou a alisa-los.

Um sentimento de culpa preencheu o vazio em seu corpo. Era para ela estar se sentido assim? Sendo que nunca fez mal algum para ela.

questão de tempo para você a machucar, aceite, você faz isso melhor que ninguém"

Fechou os olhos e suspirou, ignorando sua própria mente tentando a ferir. Só aproveitou aquele momento com Emma.

Depois desse trabalho iria se afastar da garota, seria melhor assim, quem sabe desse jeito ela não consiga machucar mais alguém em sua volta.



Continua...

𝐂𝐎𝐋𝐋𝐀𝐏𝐒𝐄, Emma SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora