𝑬 𝑰 𝑮 𝑯 𝑻 𝑬 𝑬 𝑵

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Seu espirro foi ouvido no seu quarto ao se acomodar no seu futon. Estava com febre e dor de cabeça, além da tontura, tosse e dores de cabeça. Pensou que alguém estivesse falando sobre ela ou mencionando seu nome depois de espirrar mais duas vezes.

ㅡ Acho que eu tô morrendo. ㅡ sussurrou com a voz fraca ㅡ Consigo ver a luz me chamando.

ㅡ Você não tá morrendo!

Emma estava ao seu lado cuidado de você, enquanto isso, seu irmão cuidava das coisas por você.

ㅡ A luz está mais forte. Emma, diga para todos que fui forte até o fim, e se alguém tocar nas minhas coisas eu volto para buscar eles. ㅡ ergueu a mão para o teto insinuando ver a luz.

ㅡ Para com isso você não vai morrer! ㅡ colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha.

ㅡ Você não sabe disso. Eu posso muito bem acabar morrendo de desgosto da minha própria vida. ㅡ na cabeça dela isso foi uma boa piada.

ㅡ Você não vai morrer, sabe disso, agora, se continuar com isso eu vou embora.

Cruzou os braços e ficaram se encarando por minutos. Se virou para o lado desviando do olhar dela, se deixou levar pelos seus olhos pesados. Antes pode sentir um cobertor quentinho te cobrindo e lábios macios beijarem sua testa.

O motivo desse resfriado, foi porquê tomaram banho de chuva enquanto saiam da escola. Sentada sobre os joelhos a vendo dormir, trocou a toalha de sua testa por outra mais molhada.

Fechou as cortinas e finalmente pode observar mais o seu quarto. Viu a estante com centenas de livros, não ousou tocar neles porque sabia que ela não gostava. Reparou no calendário colocado na parede vendo a data de seu aniversário marcando com pincel vermelho.

Pensou que estivesse marcado para se lembrar, ficou curiosa em saber o porquê do dia 20 de julho estar marcado de outra cor. Pode perceber que todas as datas que ela marcava era de vermelho, esse era o único que estava de preto.

Deixou um bilhete avisando que estava indo embora e que ensopado na geladeira, que ela mesma tinha preparado, deixando a porta meio aberta, desceu na esperança de ir embora sem problemas. Até encontrar os seus pais em casa.

Ficaram se encarando, o pai de S/n deu uma tosse seca. Emma não falou nada, apenas foi em direção a porta, pode perceber que os pais delas estavam mexendo com pais de divórcio.

ㅡ Você deveria se afastar dela. ㅡ afirmou o seu pai.

ㅡ Não tenho motivos para isso.

ㅡ Ela esconde muitos segredos dela mesma.

ㅡ Se ela escondeu é porque não querem que saiba, se ela quiser me contar, irá contar no seu tempo. Deveria se preocupar com sua filha doente.

Pois seus sapatos e quando iria sair, a mãe da garota se enfiou no meio:

ㅡ Não quero seu mau, querida. Mas, proteja seus sentimentos, ela pode ser capaz de fazê-la se sentir bem, mas, também pode fazê-la quebrar seu coração. ㅡ pegou uma xícara de chá que estava em cima da mesa.

Saiu e fechou a porta indo para sua casa. Na sala seus pais ainda discutiam.

ㅡ O amor pode ser tortura. Posso ser a prova disso, e não quero o mesmo para minha filha. ㅡ colocou a xícara de volta na mesa e pegou um dos papéis o lendo.

ㅡ Amor? Tsc, onde já se viu duas garotas se amarem além do amor de amizade?

ㅡ Não vemos o mundo da mesma forma como pensei na minha adolescência, afinal, também pensei que fosse o amor da minha vida.

𝐂𝐎𝐋𝐋𝐀𝐏𝐒𝐄, Emma SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora