𝑭 𝑰 𝑭 𝑻 𝑬 𝑬 𝑵

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Abriu o livro de sua mochila e abriu no capítulo 26, nele contia uma cartinha com desenhos de flores lilás na frente e verso, e a mesma flor de quando fizeram o piquenique.

Se sentou na cama cruzando as pernas, abriu com cuidado e quando ia ver o que tinha dentro, bateram em sua porta.

ㅡ Abre logo a porta, S/n! ㅡ Kazutora disse desesperado do outro lado da porta.

Se levantou lentamente e se espreguiçou. Estava demorando de propósito. Porém, a garota ficou curiosa e foi depressa abrir a porta.

ㅡ Que foi? Não me diz que meteu o cano de novo? ㅡ insinuou com a porta entreaberta.

ㅡ Você não perdoa de jeito nenhum.

ㅡ Como eu vou perdoar? Você meteu o cano na minha barriga quando estávamos brincando, NA MINHA BARRIGA!

ㅡ Você tava falando disso? Ah...

Kazutora colocou a mão no queixo pensando. Semicerrou os olhos entendendo no que ele tinha pensando, abriu a porta por inteiro e guardou a cartinha em uma gaveta.

Pegou a cadeira e sentou de frente para ele, Kazutora começou a explicar.

ㅡ Você tá ferrada, na verdade, nós dois estamos mas você tá mais.

ㅡ Ah, e o porquê disso?

ㅡ Kisaki Tetta.

ㅡ Sabe do Hanagaki? ㅡ negou com a cabeça.

Não era uma novidade, deixou os ombros relaxados e se manteve firme, se levantou e pegou um casaco. Desceu as escadas enquanto seu irmão a seguia. Colocou os sapatos e abriu a porta de casa, seu irmão  impediu fechado-a.

ㅡ Você não vai ir até ele.

ㅡ Não vou como eu já tô indo. ㅡ tentou abrir a porta de novo, mas ele impediu mais uma vez ㅡ Me deixa ir, Kazutora.

ㅡ Pra que?

ㅡ Para tentar consertar as coisas... Eu tenho que tentar...

ㅡ Tentar? Você passou anos tentando isso!

ㅡ Se eu não continuar tentando não vou ter resultado diferente. ㅡ olhou para ele em seus olhos ㅡ Abre a porta.

Kazutora parou de impedir a passagem abaixando seu olhar para o chão, você saiu sem olhar para trás. Colocou o capuz na cabeça e seguiu em direção. Sua intuição dizia onde ele estava, chegou até um galpão velho e sujo.

Deu a volta e passou por cima do muro, seu passos eram silêncios. Passou por uma cortina velha e empoeirada, e lá estava ele, em pé de costas, como se estivesse esperando sua presença.

Ele se virou notando sua presença, abaixou o capuz e ficaram se encarando, Kisaki mantia um sorriso maldoso em seu rosto. Estavam a um metro de distância, você decidiu se manifestar primeiro.

Deu um chute em sua barriga e ele saiu caindo mas logo conseguiu se levantar, deu mortais para trás desviado dos seus ataques. Fez um escudo com seus antebraços protegendo seu rosto.

Segurou nos ombros dele e o deu uma rasteira rápida, em segundos ele estava no chão, colocou seu pé no tórax de Kisaki o pressionado. O óculos torto em sua cara e sua respiração descontrolada.

Kisaki tentava se mexer, mas cada vez que ele fazia isso seu pé pisava mais fundo contra o tórax dele. Até que, Hanma chegou pela sua frente.

ㅡ Vejamos aqui, Kisaki sendo pisoteado por uma adolescente de 16 anos. Que deplorável. ㅡ disse com escárnio sorrindo.

𝐂𝐎𝐋𝐋𝐀𝐏𝐒𝐄, Emma SanoOnde histórias criam vida. Descubra agora