Gaiola

De volta ao lar

Oiie!
Desculpem o sumiço, mas estive em um bloqueio criativo fortíssimo. No entanto, trago um cap menor, mas dedicado à uma amiga que ama muito essa fic e vivia me pedindo para postar uma atualização dessa fic. Paula, obrigada por insistir e acreditar em mim! 
Talvez seja o último cap antes da minha bebê nascer, mas espero que já dê de matar a saudade!

Um beijão à todas!

InuYasha não me pertence, e sim à Rumiko Takahashi!

Boa leitura!

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Kagome POV

- Não acredito que já estamos aqui. É tão...

- Surreal? – InuYasha completou com um sorriso leve no rosto e eu apenas assenti afirmando.

Aquele prédio onde estávamos parados bem na frente era onde o meu advogado morava. Meu advogado... Não é somente essa ligação que temos hoje. Cada dia fica mais óbvio.

Aquela transa dentro do carro não foi a única durante a viagem de volta, e ela durou alguns dias, por conta das diversas paradas. Eu corava só de lembrar de cada momento.

Enquanto eu entrava em meio ao limbo dos devaneios mais libertinos, InuYasha pegava a nossa bagagem do porta malas do táxi que pegamos, já que o carro fora devolvido a locadora de veículos há uns minutos atrás.

Ouvi o som de uma das malas caindo ao chão. Continuei observando o prédio. Logo senti o hálito quente dele próximo a minha orelha esquerda.

- Está tudo bem? – falando com aquele timbre grave que me dava arrepios.

- Uhum. – engoli em seco e virei o rosto para fitá-lo.

Aquele sorrisinho de canto, um tanto convencido me deixava toda boba. Que droga!

- Então... Vamos subir! Precisamos descansar depois dessa viagem, não é? – ele se inclinou e pegou a mala que estava ao chão. Depois me olhou e manteve aquele sorriso acalentador.

- É. Precisamos sim.

- Foi cansativo, né?

Eu ri e balancei a cabeça, fui imitada por ele e então seguimos até o hall do prédio.

Pegamos o elevador e em poucos intantes estávamos no andar que ele morava. A vista que tínhamos dali nos proporcionava uma paisagem linda para apreciar, inclusive, o parque de trailers, que não ficava tão longe assim de onde estávamos como imaginei.

Não notei que havia parado na frente da janela. A minha mão estava espalmada no vidro, o meu hálito se chocava nele e criava um embaçamento toda vez que eu expirava, depois esta se dissipava quando eu inspirava.

- Kagome?

- Ah... O-oi! – virei o rosto para InuYasha.

- Algum problema? – a feição agora era de preocupação.

- Eu morava ali antes de tudo... Aquilo. – apontei para o parque de trailers.

- Falou bem. Morava. – tocou minha cintura e encostou o nariz no meu ombro. – Não precisa mais se preocupar... Eu estou aqui.

- Nunca vou ficar satisfeita o suficiente ao te agradecer. – olhei-o – O que você fez por mim... É inestimável.

Seus dedos guiaram uma mecha de cabelo para trás da minha orelha.

- Você não sabe, mas... Já vem me agradecendo.

- Com sexo? – franzi a sobrancelha e fiz uma cara de riso.